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Cuidados do verão: veja dicas para evitar o câncer de pele quando sair ao sol

Responsável por 30% dos diagnósticos de câncer no país, tumor é frequente devido à exposição excessiva ao Sol.

Por Mateus Xavier

Cuidados do verão: veja dicas para evitar o câncer de pele quando sair ao sol
Créditos da foto: divulgação

A proximidade do verão, período que marca a alta nas temperaturas em todo o país, traz consigo o reforço a um alerta que vale para o ano todo: a exposição prolongada ao Sol sem proteção adequada. Além de causar o envelhecimento precoce, o contato direto com raios nocivos aumentam em até dez vezes o risco de câncer de pele.

Entre os brasileiros, a doença corresponde a um total que ultrapassa a marca de 185 mil novos casos a cada ano. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados são frutos da exposição excessiva e desprotegida ao sol,

O surgimento da doença ocorre quando há um crescimento anormal e excessivo das células que compõem a pele. "Resumidamente há dois tipos de classificação para os tumores cutâneos: melanoma, mais raro e que surge em forma de pintas ou sinais, e não-melanoma, responsável por 95% dos tumores cutâneos identificados entre os brasileiros", explica Sheila Ferreira, oncologista do Grupo Oncoclínicas.

A médica ressalta que os principais sinais e sintomas de câncer não-melanoma são a presença de lesões na pele com crescimento rápido, feridas que não cicatrizam. Elas também  podem estar associadas a sangramento, coceira, algumas vezes dor e que geralmente surgem em áreas muito expostas ao Sol como rosto, pescoço e braços. 

Para pessoas que costumam ficar expostas ao Sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte.

É importante, ainda, a avaliação frequente de um dermatologista para acompanhamento das lesões cutâneas. A análise da mudança nas características destas alterações é de extrema importância para um diagnóstico precoce. O especialista tem o papel de orientar uma proteção adequada para descobrir os possíveis riscos que os raios solares de verão podem causar na pele.

TIPOS DA DOENÇA E TRATAMENTO 

O câncer de pele não-melanoma pode ser classificado em: carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O primeiro é o tipo mais frequente, com crescimento normalmente mais lento. O diagnóstico se dá, usualmente, pelo aparecimento de uma lesão nodular rosa com aspecto peroláceo na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo. Já no carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, ocorre a formação de um nódulo que cresce rapidamente, com ulceração (ferida) de difícil cicatrização.

Já o chamado câncer de pele do tipo melanoma, apesar de considerado como sendo de baixa incidência (responsável por 8.450 novos diagnósticos por ano), é o mais agressivo e requer atenção redobrada. São geralmente os casos que se iniciam com o aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo. As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o "ABCDE"- Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro, Evolução. 

DICAS 

1 – Não existe exposição ao sol 100% segura. Use sempre usar protetor solar, mesmo em dias nublados ou na sombra. Os raios ultravioleta, principalmente o UVA, estão presentes com a mesma intensidade, mesmo que não dê para ver o sol. Evite ao máximo se expor aos raios solares, em especial das 10 às 16 horas, sempre use protetor solar e não renuncie as viseiras, chapéus e/ou bonés, bem como roupas e óculos de sol com proteção UV, em momentos de exposição mais intensa aos raios. A regra vale também durante a prática de esportes ao ar livre ou descanso em locais como parques, clubes e praias.

2 – Pessoas com histórico familiar da doença ou que tenham de 50 a 100 pintas no corpo devem ser avaliadas com maior frequência e também têm de redobrar os cuidados com a proteção adequada, usando sempre filtro solar e se expondo ao sol com moderação.

3 –  Independentemente da cor da pele, todas as pessoas devem usar protetor solar para se proteger.  Apesar de o câncer de pele ser menos comum entre pessoas negras - a melanina dá uma fotoproteção natural, aumentando a resistência cutânea a esse tipo de dano causado pelo sol -, isso não as torna imunes ao carcinoma espinocelular, carcinoma basocelular e o melanoma. Por isso, a regra vale para todos os indivíduos: evite ao máximo a exposição desprotegida ao sol ou por fontes artificiais.

4 – É preciso atenção com feridas na pele que não cicatrizam e também pintas que coçam, que crescem e que sangram. Quando feito o diagnóstico em estágios iniciais os tratamentos são mais eficientes. Se notar qualquer alteração na pele, busque aconselhamento médico especializado. No caso de pintas ou manchas, vale utilizar a escala do ABCDE para identificar qualquer alerta de perigo.

5 - Alguns subtipos de câncer de pele melanoma podem surgir em áreas do corpo que muitas vezes não observamos com a devida cautela, como genitais, glúteos, couro cabeludo, palmas das mãos, solas do pé, debaixo das unhas e entre os dedos. Por isso, não deixe de estar também atento a essas regiões do corpo.

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