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Política

Guedes decide ficar no governo e faz pronunciamento com Bolsonaro; "não faremos nenhuma aventura"

"Esse valor decidido por nós tem responsabilidade. Não faremos nenhuma aventura, não queremos colocar em risco nada no tocante à economia", disse Bolsonaro

Por Da Redação

Guedes decide ficar no governo e faz pronunciamento com Bolsonaro; "não faremos nenhuma aventura"
Créditos da foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, aparentemente decidiu por permanecer no cargo que ocupa. Depois de fontes internas confirmarem a saída a diversos veículos de comunicação, por conta da debandada de secretários da pasta com o auxílio a R$ 400, ele participou ao lado de Jair Bolsonaro (sem partido) de um pronunciamento do governo nesta sexta-feira (22/10).

O presidente falou sobre as críticas que a área economica tem recebido, principalmente sobre a ideia de furar o teto previsto de gastos. "Esse valor decidido por nós tem responsabilidade. Não faremos nenhuma aventura, não queremos colocar em risco nada no tocante à economia. Nós vamos reduzir o ritmo do ajuste. Que seja um déficit de 1% [do PIB], não faz mal. Preferimos tirar oito no fiscal e atender os mais frágeis. O arcabouço fiscal continua. Eu seguro isso", garantiu.

Ele também assumiu o agravamento da inflação, mas culpou a pandemia. "Agravou-se a questão da inflação chegando aos dois dígitos. Isso não é exclusivo do Brasil, o mundo todo vive esse problema, como o Reino Unido, por exemplo, a Europa quase como um todo. Acompanhamos o aumento de preço nos Estados Unidos. E o Brasil é um dos países que, na economia, é um dos que menos está sofrendo", disse, sem apresentar dados concretos sobre esses paises.

Bolsonaro reforçou o aumento do pagamento as pessoas mais pobres. "Agora, contudo, tem uma massa de pessoas que são os mais necessitados. Hoje em dia, em torno de 16 milhões de pessoas, que estão no Bolsa Família, cujo ticket médio está na casa dos R$ 192. E a gente vê esse valor completamente insuficiente para o mínimo. Assim sendo, com responsabilidade, vínhamos estudando há meses essa questão, onde chegou-se a um valor", acrescentou.

Desde que foi anunciado, o reajuste do programa, que exigirá R$ 30 bilhões em recursos extras que excedem o limite fiscal, causou atritos dentro da área econômica do governo e gerou críticas de setores econômicos como o mercado financeiro.

Ontem (21), o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram exoneração de seus cargos. Recentemente, Funchal e Bittencourt haviam se manifestado contrários a quaisquer medidas que flexibilizem o teto federal de gastos, seja para renovar o auxílio emergencial, seja para ampliar o Bolsa Família e criar o Auxílio Brasil.

A crise política repercutiu negativamente nos negócios da Bolsa de Valores (B3), que chegaram a registrar queda de 4% pela manhã. O dólar comercial chegou a bater em R$ 5,73, caindo depois para R$ 5,65 ao longo da tarde.   

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