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Cerca de 1.200 são presos em acampamento em frente a quartel em Brasília; 204 foram detidos domingo

Os detidos passarão por triagem no Instituto de Criminalística e devem ser ouvidos por integrantes da Polícia Federal

Por Da Redação

Cerca de 1.200 são presos em acampamento em frente a quartel em Brasília; 204 foram detidos domingo
Créditos da foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Polícia do Exército e a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) começaram, na manhã desta segunda-feira (9/1), a desocupar a área em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, ocupado desde o fim das eleições de 2022 por eleitores que não aceitam o resultado das urnas.

Aproximadamente 1.200 pessoas foram presas no local e levadas em cerca de 40 de ônibus até a Superintendência da Policia Federal (PF) em Brasília. O número de presos foi informado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Os detidos passarão por triagem no Instituto de Criminalística e devem ser ouvidos por integrantes da PF. Não está claro se permanecerão presos ou se serão liberados em seguida. Em uma rede social, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou que a Polícia Legislativa prendeu 44 invasores no domingo, e que eles foram encaminhados ao sistema penitenciário da Papuda.

A Polícia Civil também emitiu nota em que confirma a prisão em flagrante de 204 vândalos durante o domingo de depredação e violência na Praça dos Três Poderes. Segundo a corporação, os responsáveis por atos de menor potencial ofensivo assinaram termos de comparecimento à Justiça e foram liberados. Outros, responsáveis por condutas mais graves, permanecem presos.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap-DF) divulgou nota no fim da manhã de hoje informando que 176 pessoas que foram presas em flagrante no domingo (8), 112 homens e 64 mulheres, e foram transferidos para o Centro de Detenção Provisória II e a Penitenciária Feminina do Distrito Federal.

ACAMPAMENTOS

A prisão das pessoas que pediam golpe de Estado em frente ao QG do Exército foi feita após ordem do ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, durante a madrugada, determinou a remoção do acampamento em 24 horas e autorizou a prisão em flagrante de quem não acatasse a decisão. Segundo o magistrado, os golpistas poderão ser enquadrados em ao menos sete crimes.

Antes de realizar as prisões, os policiais que trabalham na desmobilização do acampamento avisaram aos presentes que deveriam se retirar do local voluntariamente, mas passado algum tempo, com a insistência das pessoas em permanecer, fizeram as detenções.

O ministro da Defesa, José Múcio, e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, chegaram a acompanhar a remoção do acampamento durante a manhã. A remoção efetiva das estruturas do local é realizada por militares do Exército, enquanto um cordão de agentes da PM-DF faz o isolamento da região.

Na mesma decisão em que autorizou as prisões, Moraes determinou o afastamento do governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), por 90 dias.

*Informações da Agência Brasil.

LEIA MAIS: Tropa com 70 policiais militares da Bahia é enviada para reforçar a segurança no DF

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