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Cultura

A câmera, o galo e a Bahia: novo mural da Aratu traz o preto e o branco da arte de Alaído

Artista trouxe referências do recôncavo e da capital baiana para compor o desenho

Por Beatriz Bulhões

No pátio interno da TV Aratu, próximo dos murais de Kbça e Tárcio Vasconcelos, antes de chegar a arte de Limpo, um grande desenho em preto e branco emoldura o espaço onde ficam os carros da emissora. Um homem, uma câmera, um galo e um cenário baiano: essa foi a forma de Alaído traduzir a história do Grupo Aratu por meio da sua arte.

Nascido Felipe Almeida, o artista ganhou o apelido pelo qual é famoso por conta da mãe, a professora Alaíde. Parecido fisicamente com a genitora, também herdou dela a vocação para a arte - embora a mãe tenha passado a maior parte da vida ensinando, agora, aposentada, pode se dedicar aos desenhos como o filho.

Ele até assinou alguns desenhos com o nome real, mas começou a achar "formal demais". Como todos os grafiteiros costumam usar apelidos, puxou a memória o nome pelo qual os amigos de infância e parentes o chamavam: Alaído.

Os traços que embelezam as paredes do Grupo Aratu também foram pensado após uma dica dela. "Minha mãe me deu a ideia de pintar o galo, que é simbolo da TV e que ela sempre lembrava, o programa começando cedo com o galinho cantando. Então eu pensei em algo como um repórter entrevistando o galo, querendo ouvir essa história", brinca.

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Ao redor do animal e da câmera, a paisagem baiana pintada por Alaído relembra suas origens. A família materna veio de Cruz das Almas, no recôncavo baiano, enquanto o artista nasceu e viveu por 18 anos em Feira de Santana, mudando-se depois para Juazeiro, onde aperfeiçoou sua arte durante nove anos. Atualmente, ele mora no pequeno povoado de Igatu, na Chapada Diamantina. Em todas essas cidades, é possível ver os grafites dele pelas ruas.

Para identificá-los, procure por quadros em preto e branco, com riscos finos. "As minhas primeiras experiências foram no papel, com a ilustração, então eu trouxe isso pra pintura também. Hoje eu tento simular isso com spray e tinta, nessa estética do traço fino, quase como um lápis", explica.

Os desenhos mesclam também outras influências, como o tempo em que se dedicou a fotografia em preto e branco e a xilografia. "Não tem como a gente não se referenciar no Cordel, porque o Cordel é um dos símbolos do nosso nordeste", afirma.

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