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Saúde

Bolsonaro diz que o HIV não foi combatido porque atingia pessoas com “comportamentos sexuais diferenciados”

Em outro momento, Bolsonaro reclamou da corrupção no Brasil, mas elogiou amigo que já foi preso pela Polícia Federal

Por Da Redação

Bolsonaro diz que o HIV não foi combatido porque atingia pessoas com “comportamentos sexuais diferenciados”
Créditos da foto: Alan Santos/PR

Durante visita a Chapecó, em Santa Catarina, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada, como a ivermectina. Ele ainda comparou a Covid-19 à Aids, causada pelo HIV, afirmando que esta não teve a mesma atenção por atingir pessoas com “comportamentos sexuais diferenciados". As declarações foram dadas nesta quarta-feira (7/4). 

"Por que não se combateu também o HIV? Porque o HIV era mais voltado para uma classe específica, que tinham comportamentos sexuais diferenciados. E também se contraia via injeção, via compartilhamento de agulhas", disse ele. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; a secretária de Saúde de Santa Catarina, Carmen Zanotto; e o senador Jorginho Mello (PL) também estiveram na comitiva, que foi recebida pela governadora em exercício do estado, Daniela Reinehr. 

Em outro momento, Bolsonaro reclamou da corrupção no Brasil. "O maior câncer no Brasil, o que mais matava no Brasil, era a corrupção. Estamos há dois anos e três meses sem corrupção no Brasil. É uma obrigação nossa", disse, em relação ao seu tempo de governo. Logo depois, elogiou João Rodrigues, condenado em 2ª instância e preso pela Polícia Federal por dispensa irregular de licitação. João se livrou da condenação após o STJ considerar que o crime havia prescrito.

Bolsonaro também descartou um lockdown nacional, criticou medidas de restrições e repetiu diversas vezes que a "liberdade não tem preço". "Liberdade acima de tudo, pessoal. A nossa liberdade vale mais do que a nossa própria vida. Quem abre mão de um milimetro da sua liberdade em troca de segurança está condenado no futuro a não ter segurança e não ter liberdade", reclamou. 

O presidente voltou a defender um "tratamento imediato", que, segundo ele, estaria sendo vítima de uma "campanha mundial". "Até hoje, não temos vacina pra isso [HIV]. A mesma coisa agora com a questão da Covid-19. Por que essa campanha mundial contra métodos, contra médicos, e contra quem fala do 'tratamento imediato'?", questionou.

A solução, para o chefe de estado, seria a Ivermectina, medicamento que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19 e chegou a ser causador de mortes por problemas renais. "Não tem vacina, hoje em dia, para todo mundo. Na África... não existe nada... existe Ivermectina", comentou.

Nos últimos meses, Chapecó adotou diversas medidas restritivas para conter o agravamento da pandemia da Covid-19, como toque de recolher, fechamento do comércio e mais ações de fiscalização. Segundo o prefeito, a testagem rápida e o tratamento imediato também foram importantes no combate à doença. Após a parada na cidade, Bolsonaro segue viagem para Foz do Iguaçu (PR), onde participa de dois eventos nesta tarde.

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