2022: O ano mais desafiador da minha vida e a certeza de que somos vulneráveis
Colunista On: Otávio Leal
Pai de Maria Flor e Amora, advogado, consultor parental e psicanalista em formação
Último artigo de 2022! E que ano, meus amigos! Esse foi o ano mais desafiador da minha vida! E olhe que viemos de dois outros bem atípicos!
Dentre os desafios, que não foram poucos, um deles merece maior destaque. Descobri, no mês de maio, que estava com uma obstrução de 95% numa artéria no coração.
Em menos de 20 dias tive que fazer exames, um cateterismo e a angioplastia, que se resume na colocação de um "stent" na artéria, para regularizar o fluxo sanguíneo. O risco de morte era iminente.
Tivemos que lidar com tudo isso no meio da gravidez de minha esposa, Lorena. Um drama, sem dúvida! Sofremos muito! Mas aprendemos também.
Reacendeu em mim a vontade de me cuidar e de me enxergar. Na prática, eu termino cuidando de todos ao redor e me deixando por último.
Depois desse evento, passei a orientar amigos, colegas e seguidores a se cuidar melhor! Isso terminou se estendendo para uma campanha nacional sobre o assunto, a convite de um laboratório, na semana do Dia dos Pais.
Nós homens precisamos colocar esse autocuidado na agenda! Somos fortes, mas também somos vulneráveis, de carne e osso! Não dá para querer bancar o super-herói e descuidar da própria saúde.
Aos poucos, o medo que senti nesse período foi dando lugar à esperança. Mas ficaram algumas marcas desse e de outros desafios que vivi esse ano, que ainda reverberam por aqui.
A verdade é que nunca sabemos o dia exato ou a hora exata da partida.
Então, resta agradecer ao presente, cuidar de nós mesmos e de quem gostamos como se hoje fosse o último dia.
Parece bobo, mas é urgente!
Feliz 2023!
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.
