&Agrave;s vezes pode ser dif&iacute;cil, mas &eacute; necess&aacute;rio nos livrarmos daquilo que nos faz mal

Voc&ecirc; j&aacute; foi intoxicado (a)? Caso tenha sido, ou n&atilde;o, penso que a primeira coisa que passou pela sua mente foi o que lhe causou essa intoxica&ccedil;&atilde;o. Um alimento, um rem&eacute;dio ou at&eacute; mesmo a picada de algum animal venenoso. Mas j&aacute; pensou que podemos nos intoxicar atrav&eacute;s de pessoas, ambientes e situa&ccedil;&otilde;es t&oacute;xicas? O estresse, a crise de ansiedade, aquela sensa&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o conseguir relaxar e desligar o c&eacute;rebro, a tens&atilde;o pairando a todo momento, o des&acirc;nimo. Se voc&ecirc; tem ao menos tr&ecirc;s desses sintomas, voc&ecirc; est&aacute; intoxicado.

Vamos conversar um pouco sobre isso. O que causa esse tipo de intoxica&ccedil;&atilde;o? Aqui, neste texto, eu vou tratar de duas: o ambiente e a pessoa t&oacute;xica. A primeira, o ambiente, pode ser qualquer um dos seus meios sociais, principalmente o trabalho e a fam&iacute;lia. Esses s&atilde;o mestres em intoxicar a pessoa e, pior, em mant&ecirc;-las nesse ciclo vicioso da intoxica&ccedil;&atilde;o. Afinal, n&atilde;o se troca de fam&iacute;lia, n&atilde;o &eacute; mesmo? E trocar de emprego, especialmente nesse momento de crise e alto desemprego, n&atilde;o tem sido uma op&ccedil;&atilde;o para grande parte da popula&ccedil;&atilde;o brasileira. Ou seja, s&atilde;o ambientes t&oacute;xicos e que precisamos suportar. Mas o que fazer?

O primeiro passo para se livrar dessas amarras &eacute; reconhecer que est&aacute; em um ambiente t&oacute;xico e que isso lhe afeta negativamente. Depois disso, comece a agir. Estabele&ccedil;a limites; reconhe&ccedil;a as rela&ccedil;&otilde;es de poder existentes e atue de forma assertiva, mas sem desrespeitar ningu&eacute;m; e o mais importante: n&atilde;o revide. Se voc&ecirc; tem o discernimento da situa&ccedil;&atilde;o, tem que agir de forma racional e prezando sempre por fazer o bem. Por isso, caso voc&ecirc; tenha a oportunidade, ajude as pessoas envolvidas nesse ciclo t&oacute;xico a irem em busca de ajuda terap&ecirc;utica para que possam estabelecer relacionamentos saud&aacute;veis.&nbsp;

A segunda causa que abordarei aqui s&atilde;o as pessoas. Falamos de ambientes t&oacute;xicos, mas o que fazer com as pessoas t&oacute;xicas? Primeiramente, vou te ajudar a identificar as pessoas t&oacute;xicas a partir de alguns comportamentos. Uma pessoa t&oacute;xica pode praticar viol&ecirc;ncia ps&iacute;quica, f&iacute;sica e emocional; pode ser cruel, ego&iacute;sta, vitimista e manipuladora; tudo isso sem nem mesmo se dar conta do mal que est&aacute; fazendo ao outro. Muitas pessoas t&oacute;xicas enfrentam conflitos internos e agem dessa forma, na maioria das vezes, por ser a &uacute;nica que conhecem. Mas n&atilde;o ache, caro (a) leitor (a), que estou &ldquo;passando pano&rdquo; para pessoas t&oacute;xicas. N&atilde;o mesmo! Apenas expus algumas das motiva&ccedil;&otilde;es do comportamento dessas pessoas.&nbsp;

Quem &eacute; t&oacute;xico (a) costuma fazer compara&ccedil;&otilde;es entre as pessoas; compara&ccedil;&atilde;o entre si e outros indiv&iacute;duos; e colocar suas viv&ecirc;ncias como superiores &agrave;s de outros. Outro ponto &eacute; que sujeitos sociais com esse comportamento costumam desafiar as rela&ccedil;&otilde;es, tornando-as turbulentas ao criar desordens e vivendo sempre &ldquo;em p&eacute; de guerra&rdquo; com o (a) parceiro (a). H&aacute; que se levar em conta tamb&eacute;m a extrema negatividade, que chega a contaminar os ambientes e quem est&aacute; ao seu redor, e o elevado n&iacute;vel de estresse com explos&otilde;es de f&uacute;ria, raiva, impaci&ecirc;ncia, raiva, entre outros. O que voc&ecirc;, enquanto pessoa consciente da situa&ccedil;&atilde;o, pode fazer?&nbsp;

Aquelas dicas que dei para os ambientes t&oacute;xicos, tamb&eacute;m servem para as pessoas. Nesse caso, criar limites &eacute; vital. Mas n&atilde;o seja radical, n&atilde;o exclua a pessoa do seu conv&iacute;vio instantaneamente. Trabalhe em doses homeop&aacute;ticas. Evite estimular o lado negativo (t&oacute;xico) dessa pessoa. Identifique os gatilhos que levam a isso e impe&ccedil;a que eles sejam ativados. Mas, principalmente, ajude essa pessoa a se livrar dessas atitudes t&oacute;xicas. Incentive-a a buscar tratamento psicoter&aacute;pico. Caso ela n&atilde;o tenha consci&ecirc;ncia de que &eacute; t&oacute;xica, contribua para que esse discernimento venha &agrave; tona. Fa&ccedil;a a sua parte! E depois? Se livre do que &eacute; t&oacute;xico.&nbsp;

Sim, voc&ecirc; deve ajudar as pessoas. No entanto, isso n&atilde;o significa que voc&ecirc; deve continuar mantendo qualquer tipo de rela&ccedil;&atilde;o com pessoas t&oacute;xicas. Isso faz mal! Se afaste de tudo aquilo que pode lhe intoxicar. Viver a vida n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil, mas fica pior se estamos ao lado de pessoas negativas, que nos depreciam, que nos deixam tensas, desconfort&aacute;veis, e podem ter explos&otilde;es de raiva a qualquer momento. &Eacute; cansativo conviver em ambientes assim, com pessoas que agem dessa forma. Um novo ano est&aacute; chegando, quais s&atilde;o os tipos de pessoas que voc&ecirc; quer ao seu lado? Como voc&ecirc; deseja encarar a vida? Vale refletir. E caso tenha identificado algum desses tra&ccedil;os comportamentais t&oacute;xicos em voc&ecirc;, n&atilde;o hesite em buscar ajuda. A vida se torna bela quando voc&ecirc; busca o melhor.

Eu sou feliz com as escolhas que fa&ccedil;o diariamente por um mundo melhor.&nbsp;

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

O fim est&aacute; pr&oacute;ximo! N&atilde;o, n&atilde;o &eacute; o fim do mundo. Refiro-me ao t&eacute;rmino de 2022.&nbsp;O ano est&aacute; acabando e essa &eacute; aquela &eacute;poca que paramos para fazer o balan&ccedil;o&nbsp;do que fizemos. Voc&ecirc; cumpriu suas promessas? Conseguiu alcan&ccedil;ar seus&nbsp;objetivos? Ou seu ano foi meio bagun&ccedil;ado e voc&ecirc; s&oacute; foi vivendo conforme as&nbsp;coisas na sua vida aconteciam? Independentemente de como foi, agora &eacute; o&nbsp;momento de voc&ecirc; se planejar e definir como ser&aacute; o seu 2023. &Eacute; importante iniciar&nbsp;um novo ciclo com organiza&ccedil;&atilde;o e metas definidas.

Acredito que voc&ecirc; esteja se perguntando: por que fazer planejamento? N&atilde;o &eacute;&nbsp;melhor deixar as coisas acontecerem e ir se adaptando de com acordo com as&nbsp;demandas? E eu te respondo: N&atilde;o. Quando voc&ecirc; se planeja evita o risco de&nbsp;cometer erros. &ldquo;Quem n&atilde;o sabe aonde quer chegar, n&atilde;o chega a lugar algum&rdquo;,&nbsp;usei esse ditado popular para lhe dar outro motivo para se planejar: saber em&nbsp;que lugar voc&ecirc; quer chegar, definir metas, a&ccedil;&otilde;es para alcan&ccedil;a-las; tirar os 
projetos do campo das ideias e coloc&aacute;-los no papel.

O planejamento tamb&eacute;m te ajuda e evitar aquela frustra&ccedil;&atilde;o, que muitos sentem&nbsp;durante o final do ano, de que n&atilde;o fez nada e n&atilde;o chegou a lugar algum. &Eacute; sobre&nbsp;se sentir improdutivo, ter aquela sensa&ccedil;&atilde;o de estagna&ccedil;&atilde;o, seja na vida pessoal,&nbsp;profissional, e at&eacute; mesmo amorosa. Construir um planejamento &eacute; tamb&eacute;m&nbsp;trabalhar o autoconhecimento. &Eacute; importante prestar aten&ccedil;&atilde;o a si mesmo, rever&nbsp;concep&ccedil;&otilde;es e valores pessoais, evitar a autossabotagem e praticar o equil&iacute;brio&nbsp;da sua vida.

A organiza&ccedil;&atilde;o para cumprir as metas definidas, incluindo as obriga&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias&nbsp;e os planos para o futuro, otimizando o tempo dispon&iacute;vel. Em poucas palavras,&nbsp;&eacute; para isso que serve um planejamento. Uma boa prepara&ccedil;&atilde;o para o ano precisa&nbsp;incluir as metas, sejam elas de curto, m&eacute;dio e longo prazo; as estrat&eacute;gias para&nbsp;atingir tais metas; os recursos que ser&atilde;o necess&aacute;rios, aqui se abrangem os&nbsp;tang&iacute;veis e n&atilde;o tang&iacute;veis; e os prazos para com concretizar cada processo.&nbsp;Dessa forma o planejamento se torna estrat&eacute;gico e com maiores possibilidades&nbsp;de ser realizado efetivamente.

Mas como come&ccedil;ar? N&atilde;o h&aacute; uma f&oacute;rmula que, de maneira homog&ecirc;nea, serve&nbsp;para todos. Cada pessoa pode ter seu pr&oacute;prio m&eacute;todo para elaborar o&nbsp;planejamento anual. Entretanto, vou elencar para voc&ecirc;s o passo a passo que eu&nbsp;fa&ccedil;o quando estou preparando o meu plano:

1. Inicialmente eu fa&ccedil;o uma retrospectiva do ano que passou; 
2. Ap&oacute;s isso, eu trabalho autoconhecimento e fa&ccedil;o uma an&aacute;lise SWOT&nbsp;pessoal; 
3. Ent&atilde;o eu fa&ccedil;o uma lista com todas as possibilidades e op&ccedil;&otilde;es, em todos&nbsp;os campos da minha vida, para o pr&oacute;ximo ano; 
4. Em seguida, elenco as oportunidades profissionais e acad&ecirc;micas&nbsp;(projetos pessoais e profissionais) para o ano seguinte; 
5. Da&iacute; eu estabele&ccedil;o objetivos; 
6. Seguidos pelas metas. Ao criar as metas, eu uso o m&eacute;todo SMART. Cada&nbsp;letra define uma caracter&iacute;stica que as metas precisam ter para que&nbsp;possam ser realizadas. Veja:

<ul>
	<li style="text-align: justify;">S (specific): espec&iacute;fica;</li>
	<li style="text-align: justify;">M (measurable): mensur&aacute;vel;</li>
	<li style="text-align: justify;">A (achievable): alcan&ccedil;&aacute;vel;</li>
	<li style="text-align: justify;">R (Relevant): relevante;</li>
	<li style="text-align: justify;">T (time based): e ter prazos definidos;</li>
</ul>

7. Logo depois defino quais a&ccedil;&otilde;es e atividades ser&atilde;o necess&aacute;rios para&nbsp;cumprir as metas e alcan&ccedil;ar os objetivos propostos; 
8. Estipulo prazos realistas para concluir cada a&ccedil;&atilde;o; 
9. Defino uma resolu&ccedil;&atilde;o para cada m&ecirc;s do ano; 
10. E coloco tudo em uma planilha.

A constru&ccedil;&atilde;o do planejamento pode ser feita em uma folha de papel simples, em&nbsp;uma planilha. Mas eu recomendo que fa&ccedil;a uso de planners. Pode ser aqueles&nbsp;que j&aacute; v&ecirc;m prontos ou voc&ecirc; pode criar um no Canva, uma ferramenta gratuita e&nbsp;muito f&aacute;cil de design. Voc&ecirc; pode encontrar tamb&eacute;m aqueles cadernos planners&nbsp;nas livrarias e papelarias. Voc&ecirc; pode escolher uma ou mais ferramentas, mas o&nbsp;importante &eacute; que voc&ecirc; fa&ccedil;a o seu planejamento anual. Crie o seu futuro&nbsp;planejando ele dia ap&oacute;s dia.

Contudo, n&atilde;o esque&ccedil;a de sempre estar revendo, de tempos em tempos, o seus&nbsp;planos e trabalhar com indicadores para observar se e onde houve avan&ccedil;o, e&nbsp;fazer reajustes, caso seja necess&aacute;rio. Outro ponto que merece destaque neste&nbsp;texto &eacute;: evite a procrastina&ccedil;&atilde;o enquanto executa suas metas. N&atilde;o deixe nada&nbsp;que pode ser feito agora para depois, caso contr&aacute;rio, seus planos ser&atilde;o&nbsp;frustrados. Organize-se e reserve um tempo, mesmo que seja pequeno, para&nbsp;cumprir suas metas no dia a dia. N&atilde;o esque&ccedil;a que o(a) principal respons&aacute;vel&nbsp;pelas mudan&ccedil;as na sua &eacute; voc&ecirc;. Ent&atilde;o, planeje-se e fa&ccedil;a 2023 dar certo!

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

<pre style="text-align: justify;">
Foto: ilustrativa/Pexels</pre>

&nbsp;

O ser social que elas ser&atilde;o depende do presente que est&aacute; sendo proporcionado

&nbsp;

Os &uacute;ltimos acontecimentos t&ecirc;m me feito refletir sobre o futuro que queremos entregar para as nossas crian&ccedil;as. Parei para pensar sobre o que eu, voc&ecirc;, n&oacute;s estamos preparando neste presente para o amanh&atilde; dos infantes. A minha preocupa&ccedil;&atilde;o com os &lsquo;pequenos&rsquo; n&atilde;o &eacute; em v&atilde;o, afinal, eles s&atilde;o &ldquo;o futuro da na&ccedil;&atilde;o&rdquo;, conforme a m&aacute;xima popular. E &eacute; verdade! Eu j&aacute; fui a crian&ccedil;a e estou fazendo o hoje, deixando consequ&ecirc;ncias para o depois.&nbsp;

A intoler&acirc;ncia, o desrespeito, o apelo &agrave; viol&ecirc;ncia, os repetidos atos de racismo, homofobia, xenofobia e diversos outros preconceitos, me afligem. Esse sentimento se fundamenta no fato de que crian&ccedil;as s&atilde;o seres sociais em forma&ccedil;&atilde;o, e por isso, absorvem tudo que est&aacute; em seu meio social para si, como umas esponjinhas. E a&iacute; eu me pergunto: que adulto se tornar&aacute; uma crian&ccedil;a que v&ecirc; seus pais, parentes e pessoas pr&oacute;ximas reproduzindo os comportamentos supracitados no in&iacute;cio deste par&aacute;grafo? Esse &eacute; cerne da do texto que quero chamar a aten&ccedil;&atilde;o, queridos leitores.&nbsp;

Os meus pais sempre se perguntavam &ldquo;que futuro essa crian&ccedil;a vai ter?&rdquo;. Hoje sou eu que me pergunto: que futuro as crian&ccedil;as brasileiras ter&atilde;o? Estamos nos preocupando em garantir educa&ccedil;&atilde;o, alimenta&ccedil;&atilde;o, seguran&ccedil;a e sa&uacute;de para elas? Ou s&oacute; estamos nos importando com nossos pr&oacute;prios interesses no presente, sem querer saber o que elas ter&atilde;o, e se ter&atilde;o alguma coisa, daqui a alguns anos? J&aacute; temos essa resposta, desde antes da pandemia. No entanto, esquecemos que s&oacute; conseguimos avan&ccedil;ar se prepararmos muito bem o terreno, por assim dizer.&nbsp;

&Eacute; necess&aacute;rio formar adultos com acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o de qualidade, consci&ecirc;ncia ambiental, social e pol&iacute;tica, com direito &agrave; sa&uacute;de, uma boa rotina alimentar e vivendo em seguran&ccedil;a. Para qu&ecirc;? A resposta &eacute; &oacute;bvia, queridos: para termos um futuro de melhorias: da qualidade de vida, tecnol&oacute;gica, e consequentemente da sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o, promovendo o bem-estar social. Formando tamb&eacute;m o car&aacute;ter das crian&ccedil;as, o bom car&aacute;ter, teremos como resultado pessoas boas, que buscar&atilde;o promover o bem, usando seus conhecimentos em prol do bem das pessoas.&nbsp;

A quest&atilde;o ambiental, que mencionei no par&aacute;grafo anterior &eacute; a mais importante a se tratar. A quest&atilde;o clim&aacute;tica tem deixado cientistas e ambientalistas extremamente preocupados. De acordo com o sexto relat&oacute;rio do Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (IPCC), se nada for feito em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s emiss&otilde;es de carbono e elas dobrarem at&eacute; o fim deste s&eacute;culo, a temperatura do planeta chegar&aacute; a catastr&oacute;ficos 4,4&ordm;C e seremos extintos. Antes disso, caso o ritmo das emiss&otilde;es n&atilde;o diminuam, as mortes por calor tendem a aumentar em 3%, no Brasil, at&eacute; 2050. Ou seja: o desastre est&aacute; desenhado.&nbsp;

O pa&iacute;s j&aacute; sente as consequ&ecirc;ncias do descaso com o clima por parte dos empres&aacute;rios e do Estado. O que dizer do aumento de ondas de calor na regi&atilde;o Sul do pa&iacute;s? Das in&uacute;meras inunda&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o Norte, especialmente no Par&aacute;, Amazonas e Acre? E a infind&aacute;vel seca que tem se espalhado, e piorado, pelo pa&iacute;s? Os biomas sabem, eles sentem. E sofrem. V&aacute;rias esp&eacute;cies de animais e plantas n&atilde;o conseguem resistir &agrave;s severas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. E o que est&aacute; sendo feito para minimizar a crise clim&aacute;tica? Eles est&atilde;o desmatando e incendiando as florestas, poluindo rios e mares, ca&ccedil;ando e matando os animais, destruindo seus habitats. Cont&eacute;m ironia.&nbsp;

Com isso, eu indago a voc&ecirc; que est&aacute; lendo esse texto: que futuro est&aacute; sendo preparado para as crian&ccedil;as? Bom, at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desse artigo n&atilde;o h&aacute; certeza nem se haver&aacute; planeta para viver. E se a Terra tiver resistido, estar&aacute; sob quais condi&ccedil;&otilde;es? Se n&atilde;o existe uma garantia nem mesmo do b&aacute;sico, que &eacute; a exist&ecirc;ncia da vida humana, como falar em garantia de outras coisas, conforme citadas acima? Antes de tudo, precisamos cuidar da nossa casa. A&iacute; poderemos falar a respeito dos outros campos de garantia para os nossos pequeninos que, t&atilde;o jovens, j&aacute; enfrentam tanta inseguran&ccedil;a sobre o amanh&atilde;. Mas que a&ccedil;&otilde;es voc&ecirc; pode efetuar para mudar essa realidade? Vamos pensar juntos, leitores. Vamos fazer diferente!

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

<pre style="text-align: justify;">
Foto: ilustrativa/Pexels</pre>

&nbsp;

Esse papel n&atilde;o permite m&aacute;scaras e nem mentiras, &eacute; preciso viver e ser aquilo que prega 
&nbsp;

O que &eacute; uma ponte? Segundo o dicion&aacute;rio Michaelis, em seu sentido figurado, a palavra se refere a &ldquo;qualquer elemento que estabelece contato entre pessoas, entidades ou coisas&rdquo;. Ou seja, &eacute; uma liga&ccedil;&atilde;o entre dois p&oacute;los similares, que possuem interesses em comum. E, com base nisso, ouso dizer que sou uma ponte para o bem.&nbsp;

A ponte para o bem traz o sentimento de realiza&ccedil;&atilde;o, de bem-estar e de cumprimento do dever social ao propagar aquilo que h&aacute; de melhor no mundo: a bondade, as coisas boas que h&aacute; nele. Voc&ecirc; j&aacute; foi ponte para o bem? Caso ainda n&atilde;o tenha vivido essa experi&ecirc;ncia, eu recomendo. A sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; de satisfa&ccedil;&atilde;o, felicidade e contentamento. Mas, preciso confessar para voc&ecirc;s, e que fique s&oacute; entre n&oacute;s, eu n&atilde;o fazia ideia de que eu sou uma ponte de propaga&ccedil;&atilde;o do bem na sociedade.&nbsp;

O vislumbre veio a partir de pessoas que me rodeiam, de amigos. Eu ajudo as pessoas e fa&ccedil;o o bem por gostar de espalhar bondade e, tamb&eacute;m, pela seguinte quest&atilde;o: se eu posso ajudar, por qu&ecirc; n&atilde;o fazer? E, para mim, isso era, e &eacute;, a coisa mais natural do mundo. At&eacute; que um amigo me disse, certa vez, que a partir de temas e bandeiras que levanto, ele foi capaz de conceber insights relevantes para si pr&oacute;prio.

&ldquo;Muito al&eacute;m dos gr&aacute;ficos, ele [Diego Oliveira] &eacute; capaz de trazer um tato anal&iacute;tico profundo, sobre o que conecta marcas e consumidores de fato. Esse tra&ccedil;o o torna capaz de transitar dentro de grandes empresas, universidades e neg&oacute;cios locais, como um conselheiro e mentor. Proporcionando vis&otilde;es disruptivas, capazes de gerar resultados com foco principal nele, o cliente&rdquo;, disse meu querido amigo, Jo&atilde;o Paulo Cappio, analista comercial na Stone.Co.

Uma caracter&iacute;stica ressaltada por outro amigo, doutor F&aacute;bio Caim, publicit&aacute;rio, psicanalista, professor universit&aacute;rio e s&oacute;cio na baitech.agency, &eacute; que tudo o que fa&ccedil;o possui paix&atilde;o e entrega. Tenho que concordar, meu querido. Ser ponte para o bem n&atilde;o permite ambiguidade, mentiras, tampouco m&aacute;scaras. De fato, minha vida pessoal &eacute; sin&ocirc;nimo de quem sou e daquilo que fa&ccedil;o no mercado de trabalho e na academia enquanto professor.&nbsp;

&ldquo;O Diego &eacute; um amigo e colega de profiss&atilde;o muito querido. Como profissional, vive com paix&atilde;o porque ele se entrega naquilo que faz. Voc&ecirc; nunca ver&aacute; o Diego ser menos do que o melhor em todos os seus projetos e olha que ele os tem aos montes. Ele se sobressai no mercado porque apresenta uma vis&atilde;o sens&iacute;vel da atividade publicit&aacute;ria no geral. Tem a compreens&atilde;o clara de que marcas conversam com pessoas, que t&ecirc;m suas pr&oacute;prias hist&oacute;rias, suas dores e suas viv&ecirc;ncias e que n&atilde;o podem ser generalizadas e categorizadas com frieza ou olhares distantes&rdquo;, declarou Caim.

O reconhecimento dos meus amigos, alunos e das demais pessoas que est&atilde;o no meu conv&iacute;vio di&aacute;rio me assusta um pouco, confesso. Ser ponte para o bem &eacute; carregar uma enorme responsabilidade, principalmente no atual momento que vivemos em que o mal, o &oacute;dio e a viol&ecirc;ncia s&atilde;o estimulados e propagados por tantas pessoas, algumas est&atilde;o at&eacute; mesmo naturalizando isso. Sem contar na responsabilidade da influ&ecirc;ncia que eu tenho sobre outras pessoas, o que eu causo nelas.&nbsp;

Tive esse insight quando uma aluna passou mal em sala (para quem n&atilde;o sabe, eu sou docente da ESPM) e a minha primeira a&ccedil;&atilde;o foi pedir que nenhum dos alunos fizessem fotos ou v&iacute;deos, respeitando, assim, a integridade da pessoa. Diante disso, uma amiga falou que eu era uma influ&ecirc;ncia muito positiva na vida daqueles alunos que estavam em sala, mais do que profissional, minha influ&ecirc;ncia era de forma&ccedil;&atilde;o de ser humano; de formar seres sociais com capacidade de olhar para al&eacute;m do mec&acirc;nico e, assim, se preocuparem com o impacto social de seus atos e produ&ccedil;&otilde;es. Fiquei embasbacado!&nbsp;

Demorei a aceitar que o Diego Oliveira influenciava as pessoas, que era uma refer&ecirc;ncia de ponte para o bem, exemplo de como ajudar pessoas, de como ver para al&eacute;m de clientes e se preocupar com o humano que est&aacute; ali, se preocupar com o social e de como impact&aacute;-lo positivamente. O Diego das constru&ccedil;&otilde;es sociais, das parcerias, da visibiliza&ccedil;&atilde;o de vozes e de sempre acreditar que &ldquo;vem coisa boa por a&iacute;&rdquo;. Demorei, mas aceitei.&nbsp;

&ldquo;Conheci o Diego atrav&eacute;s de projetos incr&iacute;veis que ele e a equipe Youpper fizeram em Salvador. Quando as ideias para a inaugura&ccedil;&atilde;o do Shopping Parque da Cidade come&ccedil;aram a acontecer, Diego foi fundamental para a cria&ccedil;&atilde;o dos pilares de diversidade, sustent&aacute;veis e sociais do shopping. Hoje conto com um parceiro de trabalho e um grande amigo!&rdquo;, relatos como esses, de amigos, me ajudaram a aceitar o que vinha de bom para mim: o reconhecimento de ser ponte para o bem.&nbsp;

&ldquo;Outra forte caracter&iacute;stica do carisma do Diego &eacute; ser capaz de atrair pessoas dos mais diversos tipos, culturas e exist&ecirc;ncias. Essencialmente, ele gosta de pessoas e, mais ainda, de participar das hist&oacute;rias delas. Diego n&atilde;o s&oacute; atrai como generosamente coloca outras pessoas em contato, ele fomenta seus c&iacute;rculos para que compet&ecirc;ncias se juntem, ideias fluam e oportunidades sejam aproveitadas. Toda essa sensibilidade &eacute; regada a muita lucidez e profundo conhecimento do mercado e suas din&acirc;micas. Por olhar as pessoas e n&atilde;o os &ldquo;consumidores&rdquo;, Diego alcan&ccedil;a insights incr&iacute;veis e eleva o padr&atilde;o de qualidade de todos os seus clientes&rdquo;, escreveu F&aacute;bio Caim para mim.&nbsp;

O t&iacute;tulo deste artigo &eacute; &ldquo;tenha prazer e se sinta realizado em ser ponte para o bem&rdquo;. E eu me sinto muito realizado em fazer o bem; em conectar pessoas, ser a ponte entre elas, para que juntas tenham v&aacute;rios insights e produzam coisas boas. O bem se atrai. E voc&ecirc;? Tem prazer e se sente realizado em ser ponte para o bem? Voc&ecirc; &eacute; ponte para o bem? Te deixo com essa reflex&atilde;o.&nbsp;

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente,&nbsp;

Diego Oliveira

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