A columncast de hoje &eacute; sobre trabalho remoto, o &quot;work from home&quot;. Antes de come&ccedil;ar, quero dizer que eu entendo que nem todo mundo pode ou tem acesso. Muitas profiss&otilde;es e of&iacute;cios n&atilde;o permitem e a gente tem que ter respeito por essas pessoas e esse desafio. Pessoas, como os profissionais de sa&uacute;de, que est&atilde;o de dedicando a cuidar da gente.

Dito isso, a primeira provoca&ccedil;&atilde;o que gostaria de fazer &eacute;: n&atilde;o estamos vivendo um momento de trabalhar de casa... &eacute; de fazer tudo de casa, e isso &eacute; diferente de trabalhar assim numa fase normal, sem pandemia, como agora, com tanto sofrimento, mortes e coisas terr&iacute;veis que estamos presenciando o tempo inteiro.

Ent&atilde;o, convido voc&ecirc;s a refletirem comigo nessa columncast.

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Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode ouvir essa columncast <a href="https://open.spotify.com/episode/5UJFDy4JsA3mn694Mle3Zu?si=eqfk5aX2TSyJNSf5R-Ur2A" target="_blank">no Spotify</a>.

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

Em sua segunda columncast no <a href="http://www.aratuon.com.br" target="_blank">Aratu On</a>, Bob Wollheim, um dos principais nomes da comunica&ccedil;&atilde;o e empreendedorismo digital do Brasil, fala sobre empatia remota. Ele traz 10 hacks desse novo cen&aacute;rio, com constata&ccedil;&otilde;es e dicas.

Voc&ecirc; pode conferir o material em v&iacute;deo, no canal&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/channel/UCA3Eq-UYbgy3OoYHDSO_Jig" target="_blank">Originais Aratu On</a>, no YouTube, e tamb&eacute;m&nbsp;pelo <a href="https://open.spotify.com/show/0zHo83yZES3s1y8xgtx7ST" target="_blank">perfil de Bob no Spotify</a>:

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<meta charset="utf-8" />Hoje vamos falar de empatia on-line, empatia&nbsp;no mundo remoto. A pandemia nos fez mudar um monte de coisas, no trabalho e vida pessoal, ent&atilde;o, &eacute; um momento bom para pensarmos sobre isso.

Existe uma pr&eacute;-concep&ccedil;&atilde;o de que n&atilde;o existe empatia on-line, de que ela s&oacute; se d&aacute; na presen&ccedil;a de seres humanos. Na minha vis&atilde;o, &eacute; uma pr&eacute;-concep&ccedil;&atilde;o totalmente errada e, muitas vezes, preconceituosa (mesmo), de uma compreens&atilde;o errada do pr&oacute;prio ser humano.

Trouxe 10 hacks&nbsp;[dicas] para voc&ecirc;s, com algumas constata&ccedil;&otilde;es de algumas dicas.

Primeiro, a&nbsp;presen&ccedil;a digital &eacute; a nossa verdadeira presen&ccedil;a. N&atilde;o &eacute; a que &quot;a f&iacute;sica &eacute; tudo&quot; e &quot;a digital &eacute; uma outra coisa&quot;. N&atilde;o. S&oacute; existe uma presen&ccedil;a, e &eacute; a digital que comp&otilde;e todas as outras. Ent&atilde;o, o atalho, aqui, &eacute;: n&atilde;o se bloqueie por conta de pr&eacute;-concep&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; tem que, muitas vezes, est&atilde;o totalmente erradas e te deixam fora de um universo incr&iacute;vel e cheio de oportunidades.

A segunda constata&ccedil;&atilde;o &eacute; de que on-line a gente vive muito mais. A gente tem a chance de saber um certo ritual de como as coisas funcionam e a gente tem a oportunidade de ouvir muito mais. Ent&atilde;o, a provoca&ccedil;&atilde;o &eacute;: &quot;seja um escutador profundo&quot;. Aproveite esse momento para ser algu&eacute;m que escuta profundamente.

A terceira constata&ccedil;&atilde;o, ao meu ver, &eacute; de que a sinceridade e a abertura s&atilde;o bem maiores. Parece que n&atilde;o, mas, de novo, &eacute; uma pr&eacute;-concep&ccedil;&atilde;o errada (de que presencialmente a gente se abre muito mais). Presencialmente, a gente leva muito mais as nossas personas. Por isso,&nbsp;a dica aqui &eacute; &#39;deixar as personas em casa&#39;. Presencialmente, muitas vezes, a gente &eacute; muito mais travado. Tem um jogo de corpo, tem um teatro, uma dissimula&ccedil;&atilde;o, uma encena&ccedil;&atilde;o que no mundo remoto a gente pode ser mais sincero e mais aberto

A quarta&nbsp;provoca&ccedil;&atilde;o &eacute; de que a colabora&ccedil;&atilde;o remota &eacute; exponencial. N&atilde;o tem, na minha opini&atilde;o, formato melhor pra se criar coisas, para se refletir... sejam&nbsp;solu&ccedil;&otilde;es de neg&oacute;cios, ideias novas, projetos sociais... usando as ferramentas colaborativas on-line. &Eacute;&nbsp;muito mais poderoso. A dica, aqui, &eacute; pra voc&ecirc; refletir e acreditar no poder do coletivo. &Eacute; muito forte.

Outra coisa muito forte no mundo remoto &eacute; a gente viver no mundo an&ocirc;nimo. Processos criativos, principalmente, usando ferramentas como o Wodall, o Miro...&nbsp;um lugar que voc&ecirc; pode colocar suas ideias. Voc&ecirc; vota nas suas ou pode votar na dos outros sem ningu&eacute;m ficar sabendo de quem &eacute;, se o chefe tem uma boa ideia, se eu preciso votar na do chefe, e assim por diante. &Eacute; uma liberta&ccedil;&atilde;o absurda quando a gente pode - e &eacute; justamente a minha dica - deixar o nosso ego em casa nesses processos criativos.

Outra constata&ccedil;&atilde;o que eu vejo &eacute; que a porcentagem de &quot;bl&aacute;-bl&aacute;-bl&aacute;&quot; cai muito. Bobagens, coisas que a gente s&oacute; fala bonito na foto ou pra incomodar algu&eacute;m, pra dominar a conversa... elas diminuem muito, pelo formato das comunica&ccedil;&otilde;es remotas. Minha dica, aqui, &eacute;: repense como voc&ecirc; toca reuni&otilde;es, encontros, momentos criativos, que tem uma oportunidade enorme de deixar muito &quot;bl&aacute;-bl&aacute;-bl&aacute;&quot; pra l&aacute;.

Ao contr&aacute;rio do que muita gente pensa, os canais como o Zoom e Google Meet, para mim, n&atilde;o s&atilde;o os bloqueios. Eles s&atilde;o justamente o contr&aacute;rio. S&atilde;o a possibilidade de, aproveitando tudo isso que to falando aqui, de exponencializar sua criatividade mais profunda, de deixar o ego em casa, de deixar a bullshitagem [vem de &#39;bullshit&#39;, que tem sentido de &#39;baboseira&#39;, &#39;conversa fiada&#39; e similares, em ingl&ecirc;s] em casa, tamb&eacute;m. Conex&otilde;es remotas reais tamb&eacute;m s&atilde;o para pessoas reais. O jogo de cena, a dissimula&ccedil;&atilde;o e&nbsp;a teatralidade diminuem&nbsp;muito nesse mundo com canal mais restrito - porque ele &eacute; mais restrito (!) -, mas tem um outro lado que, ao meu ver, &eacute; muito interessante. Ent&atilde;o, o convite aqui &eacute;: &quot;se abra e seja vulner&aacute;vel nesse universo remoto&quot;.&nbsp;

Uma coisa que realmente n&atilde;o acontece nos canais remotos &eacute; a serendipidade, o acaso, voc&ecirc; encontrar algu&eacute;m ao acaso, no corredor, no cafezinho, no restaurante ou na praia e a&iacute; engatar uma conversa e ter um momento de empatia incr&iacute;vel. Isso, realmente, n&atilde;o acontece, mas a minha vis&atilde;o &eacute; de que a serendipidade, esse acaso podem ser criados. E a dica aqui &eacute;: marque e fa&ccedil;a conex&otilde;es com pessoas, seja trabalho ou pessoal, sem objetivo, sem assunto, sem tema, sem uma coisa espec&iacute;fica que voc&ecirc; queira falar e simplesmente abra&nbsp;conex&atilde;o como se fosse um acaso. Deixa o acaso vir a partir do convite para a conex&atilde;o, sem uma coisa pr&eacute;-determinada.

Por fim, o meu &uacute;ltimo coment&aacute;rio &eacute; que &quot;sim&quot;, acontece empatia on-line de forma muito intensa e verdadeira. A minha dica &eacute; colocar inten&ccedil;&atilde;o nessa comunica&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o s&oacute; de fazer conex&otilde;es sem objetivo, deixar um pouco ao acaso, mas aquelas todas que tenham objetivo, sejam elas reuni&otilde;es, coisas pessoais, momentos criativos, terap&ecirc;uticos ou de conversa entre amigos e familiares... que voc&ecirc; ponha a inten&ccedil;&atilde;o de estar ali presente. N&atilde;o fisicamente, porque, como eu disse, a presen&ccedil;a f&iacute;sica n&atilde;o garante a inten&ccedil;&atilde;o da presen&ccedil;a, da escuta profunda. Ela &eacute; s&oacute; uma dissimula&ccedil;&atilde;o. Pode ser s&oacute; um momento aparente de presen&ccedil;a f&iacute;sica, quando a presen&ccedil;a real est&aacute; mais na nossa mente e nos nossos cora&ccedil;&otilde;es e demanda intencionalidade depois disso.

O convite pra voc&ecirc;, agora, &eacute; pra revisitar o que voc&ecirc; sabe e pensa sobre isso, exercitar novos jeitos, formatos e pr&aacute;ticas... novas maneiras de abordar tudo isso sem preconceito, sem pr&eacute;-concep&ccedil;&otilde;es do que &eacute; bom, do que &eacute; ruim e do que estamos vivendo e, sempre, trazendo muita inten&ccedil;&atilde;o, vontade e verdade para aquilo que voc&ecirc; est&aacute; colocando ali, naquele momento, naquela comunica&ccedil;&atilde;o. Assim fazendo, tenho certeza de que voc&ecirc; ter&aacute; momentos de profunda conex&atilde;o e empatia, mesmo a milhares de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da(s) outra(s) pessoas, nas outras pontas dessa linha.

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

Ideias, reflex&otilde;es e provoca&ccedil;&otilde;es sobre a vida digital. Esta &eacute; a ideia da columncast (coluna em formato de podcast) &quot;Pensa com o Bob&quot;, de Bob Wollheim, que estreia nesta ter&ccedil;a-feira (4/5), aqui no&nbsp;Aratu On.

Voc&ecirc; pode conferir o material em v&iacute;deo, no canal&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/channel/UCA3Eq-UYbgy3OoYHDSO_Jig" target="_blank">Originais Aratu On</a>, no YouTube, e tamb&eacute;m&nbsp;pelo perfil de Bob no Spotify:

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Neste primeirmo momento, gostaria de fazer uma introdu&ccedil;&atilde;o, rapidamente. Resolvi abra&ccedil;ar esse projeto porque acho que ele faz sentido. Estamos vivendo um momento de transi&ccedil;&atilde;o, de grandes mudan&ccedil;as no mundo, e a pandemia nos convidou para um momento de isolamento, cuidado e olhar para dentro, mas tamb&eacute;m para refletir sobre a nossa vida. De repente, estamos isolados e fazendo tudo ao mesmo tempo. N&atilde;o mudou s&oacute; o trabalho (com todo o respeito a quem n&atilde;o pode trabalhar de casa), mas estamos fazendo tudo de casa. Quando &quot;tudo parou&quot;, isso gerou um conjunto de uma nova vida.

Nossas vidas estavam dentro de &quot;esquem&otilde;es&quot; e recebemos um grande convite para mudar. Tempos de mudan&ccedil;a e transi&ccedil;&atilde;o s&atilde;o, tamb&eacute;m, quando aparecem nossos bloqueios, quando a gente retoma velhos paradigmas... e quando d&aacute; medo, sem d&uacute;vidas. &Eacute; natural. &Eacute; do ser humano. A minha provoca&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o, &eacute;: experimenta. Esteja aberto.

Vou fazer uma coluna espec&iacute;fica&nbsp;sobre isso, mas tamb&eacute;m quero falar j&aacute;, um pouquinho, hoje, sobre empatia remota e online, fazendo uma outra provoca&ccedil;&atilde;o: a&nbsp;gente acredita que a comunica&ccedil;&atilde;o humana, ao vivo e presencial, &eacute; sempre melhor, mas acho que esse &eacute; um paradigma errado. &Eacute; um conceito - do passado - errado, porque parte do pressuposto de que, por estarmos aqui, presentes&nbsp;fisicamente, estamos presentes mentalmente. Do ponto de vista do nosso corpo, cora&ccedil;&atilde;o e nossos sentimentos, isso nem sempre &eacute; uma verdade. A presen&ccedil;a do corpo n&atilde;o est&aacute; conectada com a presen&ccedil;a da mente e do cora&ccedil;&atilde;o.

Por outro lado, nas conex&otilde;es remotas, nos meetings, na plataforma que voc&ecirc; queira usar, no WhatsApp, sim, acontecem conex&otilde;es reais. Eu tenho tido e vivenciado conex&otilde;es absolutamente profundas e verdadeiras, individualmente ou em times, e no mundo pessoal tambem. Festejos de anivers&aacute;rios, terapia, amizades, conversas muito boas e profundas tamb&eacute;m est&atilde;o acontecendo no ambiente remoto. Claro que tem uma grande diferen&ccedil;a (e&nbsp;eu concordo), porque a gente n&atilde;o &#39;tromba&#39; com essas pessoas, n&atilde;o se bate ao acaso, no escrit&oacute;rio, no cafezinho, no come&ccedil;o ou fim de uma reuni&atilde;o, na rua, no shopping, bar, show, restaurante ou&nbsp;na praia. Isso, sim, n&atilde;o acontece.

Ent&atilde;o, fa&ccedil;o um convite: primeiro, que voc&ecirc; repense os seus paradigmas. N&atilde;o fique preso &agrave;s verdades que, muitas vezes, nem s&atilde;o verdade, s&atilde;o s&oacute; convic&ccedil;&otilde;es.

*Este material n&atilde;o reflete, necessariamente, a opini&atilde;o do&nbsp;Aratu On.

Bob Wollheim

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