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Serviço

Atendimento contra esporotricose e sua transmissão é oferecido na região de Brotas

O acesso ao serviço acontece exclusivamente através de agendamento prévio. Para conseguir uma avaliação é necessário entrar em contato com o Fala Salvador, pelo número telefônico 156.

Por Da Redação

Atendimento contra esporotricose e sua transmissão é oferecido na região de Brotas
Créditos da foto: Bruno Concha/Secom

A Unidade Móvel de Zoonoses (UMZ), que atende animais com suspeita de esporotricose, iniciou o atendimento na região de Brotas, em Salvador.

Localizado na UBS Mário Andrea, no Largo das Sete Portas, o veículo é mais um aliado no enfrentamento e prevenção da micose, causada pelo fungo do gênero ‘Sporothrix spp’ e que pode acometer também humanos.

O projeto promove até dez atendimentos diários, das 8h30 às 12h. Desde o lançamento, em julho do ano passado, o serviço passou pelas Prefeituras-Bairro de Itapuã, Subúrbio/Ilhas e também em Cajazeiras.

No período, foram atendidos quase 99 animais, sendo 67 felinos machos e 32 fêmeas.Todos os animais avaliados tiveram diagnóstico positivo para esporotricose.

O acesso ao serviço acontece exclusivamente através de agendamento prévio. Para conseguir uma avaliação é necessário entrar em contato com o Fala Salvador, pelo número telefônico 156. No local, um médico veterinário vai realizar avaliações clínicas de casos suspeitos com esporotricose, além das consultas de revisão de animais em tratamento. O espaço também coleta material de exame das lesões através de citologia.

DOENÇA

A esporotricose é uma micose conhecida como a “doença do jardineiro”, causada por fungo que pode afetar vários animais, incluindo seres humanos. A transmissão ocorre pelo contato com terra, matéria orgânica e espinhos de plantas contaminadas com o fungo ou através de arranhadura, lambedura ou contato direto com secreção das lesões de animais infectados.

O animal com suspeita do fungo apresenta nódulo ou úlcera na pele ou na mucosa nasal, ou problemas respiratórios (espirros). A doença tem cura, principalmente, quando diagnosticada no início. As medidas preventivas mais efetivas são a realização do tratamento no início da doença, isolamento dos animais doentes, domiciliação dos animais e castração. Os animais com esporotricose que não estão em isolamento, tendo acesso à rua, contribuem para disseminação da doença, elevando o número de casos em humanos e animais.

O ser humano se infecta também pela mesma via que os animais, em contato com o solo ou em atividades de jardinagem. Mas recentemente, a maior forma de infecção tem sido através da arranhadura, mordedura ou ainda, pelo contato com secreção das lesões de animais doentes.

No ano de 2021 foram notificados 1.223 casos suspeitos de esporotricose em Salvador. Desse total, 1.090 animais receberam tratamento, sendo 654 deles pelo CCZ. Já em 2022, até este mês de agosto, o CCZ recebeu 945 solicitações de animais suspeitos referentes à esporotricose através do Fala Salvador, com 554 atendimentos realizados.

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