Aceita Pix? Empresas que fazem vendas online buscam alternativa com menos taxas
O Pix fica atrás apenas dos cartões, sendo o segundo meio de pagamento favorito dos brasileiros. Mas algumas empresas ainda têm resistência com o formato, principalmente no comércio virtual.
Por Lorena Dias
"Aceita pix?", essa é uma pergunta feita com cada vez mais frequência por clientes que aderiram à nova modalidade de pagamento. Segundo levantamento feito pela CNN Brasil Business, 22% dos participantes preferem o formato de transferências sem custos. O Pix fica atrás apenas dos cartões, sendo o segundo meio de pagamento favorito dos brasileiros. Mas algumas empresas ainda têm resistência com o formato, principalmente no comércio virtual.
Isso ocorre, principalmente, porque, dentro dos sites de compras, a ferramenta vem acompanhada de taxas para as empresas, ainda que sejam menores do que nos casos de boletos e cartões. “Se uma empresa incluir a possibilidade de pagamento via Pix nas suas plataformas, terá que arcar com as porcentagens. Mas se não incluir, tem que ficar pedindo comprovante pelo WhatsApp e o site acaba não funcionando sozinho. É necessário ter o Pix como opção para o cliente dentro do próprio site”, explica José Almeida, fundador de uma loja virtual de alimentos orgânicos, que se viu nesta encruzilhada.
Para tentar facilitar esse processo, uma empresa de máquinas de pagamento criou uma Interface de Programação de Aplicação (API) para o Pix Web. Segundo a Paggue, além de incluir o sistema no site e ter menos taxas para pagar, é possível saber, em segundos, se o cliente pagou, através do Webhook.
De acordo com o Banco Central, criador e desenvolvedor do Pix, o número de chaves chegou a 478,3 milhões em 31 de julho de 2022. Ainda segundo o BC, o Pix movimentou R$ 933,5 bilhões em junho e o volume de transações chegou a 2,1 bilhões. “Não tem para onde correr, quem quer expandir, tem que aderir ao Pix em todos os formatos”, finaliza Almeida.
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