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Política

Salvador deve ter aquário e oceanário, anuncia Bruno Reis; Forte São Marcelo deve ser privatizado

"Em breve nós estaremos como isso vai acontecer. Será mais um equipamento importante de visitação”, resumiu o prefeito

Por Matheus Caldas

Salvador deve ter aquário e oceanário, anuncia Bruno Reis; Forte São Marcelo deve ser privatizado
Créditos da foto: Márcio Filho / Mtur

Na esteira de projetos possibilitados com a sanção do Plano Integrado de Concessões e Parcerias de Salvador.(Pics), o prefeito Bruno Reis (DEM) indicou que deve conceder o Forte de São Marcelo à iniciativa privada para que seja criado o Aquário Salvador. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (24/11), durante evento na capital.

“Lá vai se instalar o Aquário Salvador. Em breve nós estaremos como isso vai acontecer. Será mais um equipamento importante de visitação”, resumiu.

Ele também falou sobre outros projetos. Um deles é a criação de um oceanário na cidade, no trecho de orla entre a Boca do Rio e Piatã. “Estamos mobilizando, na Orla de Salvador, outro trecho a ser qualificado, das quadras da Boca do Rio até Piatã. Naquele canteiro central há a previsão de se instalar um grande oceanário em Salvador para ser mais um equipamento para atrair visitantes e turistas para nossa cidade”, explicou.

Ele ainda revelou que, nesta semana, retomou as conversas com a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) para transformar dois balcões do Porto de Salvador em um centro gastronômico. 

"A gente tinha a expectativa que, na concessão do porto, metade fosse um porto turístico e metade um porto de cargas. Mas, ao que tudo indica, o ministério deve seguir o caminho de construir uma parceria com a Prefeitura para tocar a parte do porto turístico enquanto eles seguem tocando o porto de cargas”, declarou, ressaltando que, a partir de janeiro, uma roda gigante deve ser instalada no Comércio para ser mais um atrativo turístico para o município.

Bruno também exaltou a aprovação do Pics. “Conseguimos após autorização da Câmara a possibilidade de realizar diversas concessões com objetivo de dispor de mais recursos da iniciativa privada para investirem mais ações, mas também para potencializar nossos equipamentos, como os museus”, concluiu.

Apesar de ponto principal do ser a definição de diretrizes para concessões à iniciativa privada na capital, o plano se tornou centro de discussões na Câmara Municipal. O projeto continua uma série de “jabutis” e causou polêmica entre vereadores de oposição e da base de apoio à Prefeitura.

Um dos exemplos mais dissonantes da do sentido inicial do plano foi a aprovação da retirada da proteção ambiental de uma área na Avenida Orlando Gomes, criticada por parlamentares e ambientalistas. 

Outro item contestado pelos opositores é uma emenda do vereador Duda Sanches (DEM),vice-presidente da Câmara, que abre a possibilidade de não haver portas giratórias de segurança em agências bancárias da capital. A lei foi sancionada em 1993.

Agora, com a autorização concedida por Bruno Reis, a instalação do equipamento pode ser dispensada quando não houver guarda ou movimentação de numerário ou quando houver autorização da Polícia Federal. O “jabuti” foi questionado pelo vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), presidente do Sindicato dos Bancários do Estado.

LEIA MAIS: Vereadoras dizem que alterações em áreas de proteção ambiental foram aprovadas sem discussão na Câmara de Salvador 

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