Presidente do partido de João Henrique reprova ele como gestor, mas ressalta qualidades na Câmara; "excelente deputado"
Na segunda-feira (18/4), o ex-prefeito de Salvador confirmou ao Aratu On que vai concorrer uma vaga na Câmara dos Deputados, mas ainda não cravou que será pelo PDT.
Por Da Redação
Presidente do PDT na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Junior, em entrevista ao Aratu On, avaliou a possibilidade de o ex-prefeito de Salvador João Henrique ser candidato a deputado federal pela sigla.
"Achei que podia ter feito muito melhor [na Prefeitura], mas estamos falando agora de eleição legislativa. Como deputado ele foi um defensor do consumidor. Na Prefeitura ele não foi muito feliz, mas no Legislativo provou que foi excelente deputado", disse.
Na segunda-feira (18/4), o ex-prefeito de Salvador confirmou ao Aratu On que vai concorrer uma vaga na Câmara dos Deputados, mas ainda não cravou que será pelo PDT. "O deputado guerreiro de volta ao ringue de luta, só que agora em Brasília", disse o ex-chefe do Palácio Thomé de Souza, à reportagem.
Ainda durante a entrevista, Mendonça criticou a gestão de João. "Ele foi eleito deputado pelo PDT, eleito prefeito no primeiro mandato pelo partido. Não gostei da gestão dele", sustentou.
VIDA
Aos 62 anos, João Henrique foi prefeito da capital baiana entre 2005 e 2013. Durante a gestão, foi filiado a três partidos: PDT, PMDB e PP. Disputou a eleição de 2018, concorrendo ao cargo de governador da Bahia, mas recebeu pouco mais de 38 mil votos e não foi eleito.
Além de vereador na capital, João foi deputado estadual entre 1995 e 2004. Em 2016, disputou pelo PR (atual PL) novamente uma vaga na Câmara soteropolitana, mas, com 5.292 votos, não conseguiu se eleger.
João Henrique voltou ao noticiário baiano no último mês. Isto porque o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) manteve a condenação a ele e ao deputado federal Bacelar (PV), secretário Educação, Cultura, Lazer e Turismo na gestão do ex-prefeito.
Eles foram condenados a ressarcir os cofres municipais em 47,7 milhões em razão de ilegalidades em quatro convênios celebrados com a ONG Fundação Pierre Bourdieu, nos anos de 2011 e 2012, envolvendo recursos da ordem de R$ 115 milhões.
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