Presidente da CPI da Covid-19 justifica adiamento da votação do relatório: “Não cair em armadilha”
Segundo o senador Omar Aziz (PSD-AM), o relatório de Renan Calheiros (MDB-AL) será lido nesta quarta-feira (20/10) e votado na próxima terça-feira (26/10).
Por Da Redação
O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), usou as redes sociais, neste último domingo (17/10), para explicar o motivo do adiamento da leitura do relatório final da comissão. Segundo ele, a sugestão partiu de juristas que foram ouvidos pelos senadores. A comissão deve pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por 11 crimes.
Conversei com o vice-presidente da CPI @randolferodrigues e com juristas e fui aconselhado que, se o relatório fosse lido no dia 19 e votado no dia 20, poderia caber ação na justiça pelo curto prazo para análise do documento. pic.twitter.com/evpGI1PCVx
— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) October 17, 2021
Segundo o senador, o relatório de Renan Calheiros (MDB-AL) será lido na quarta-feira (20/10) e votado na próxima terça-feira (26/10). “Ainda ouviremos familiares das vítimas; na terça, será o senhor Helton da Silva Chaves, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); e na quarta o senador Renan Calheiros fará a leitura do relatório”, anunciou.
Segundo a Folha, o adiamento teria ocorrido em razão de divergências internas entre os senadores do chamado “G7” – de oposição e independentes. A imputação de Bolsonaro pelo crime de genocídio indígena, o indiciamento de Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e inclusão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e atual ministro da Defesa, no relatório seriam os pontos críticos.
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