Por pressões do setor econômico, dia nacional em homenagem a Irmã Dulce não será feriado, esclarece Coronel

Ao contrário do que foi divulgado pela imprensa na última terça-feira (23/11), Irmã Dulce não terá um feriado, mas, sim, uma data comemorativa, caso o projeto seja aprovado pela Câmara.

O esclarecimento foi feito pelo senador Angelo Coronel (PSD), autor da proposta no Congresso. E o dia seria 13 de agosto – não 13 de março –, a pedido de Maria Rita Lopes Pontes, superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), e sobrinha da santa baiana.

“Esse feriado, quando dei entrada ano passado, houve pressão da parte econômica, porque seria mais um dia fechado. No mesmo dia, entrei com um adendo, transformando em dia nacional, e não feriado, porque a pressão estava sendo muito grande da indústria, do comércio”, explicou Coronel, em entrevista ao Aratu On.

Ele pondera, no entanto, que, mesmo não havendo a necessidade do fechamento de bancos e do comércio, o dia seguirá como “uma data comemorativa religiosa”. O texto do senador baiano foi aprovado pela Comissão de Educação do Senado. Após a análise dos deputados, caso seja aprovada, seguirá para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914 e morreu em 13 de março de 1992. A freira foi beatificada em 2011 pelo papa Bento XVI e canonizada em 13 de outubro de 2019 pelo papa Francisco.

A mudança de março para agosto se deu porque, na Bahia, o dia da santa é comemorado no dia 13 do oitavo mês do ano. Isto porque, neste dia, em 1933, ela fez a profissão de fé e se tornou freira.

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