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Política

"Motivo real' de impeachment de Dilma foi falta de apoio, não pedaladas, afirma Barroso, segundo colunista

Em outras ocasiões, o ministro afirmou também que "impeachment não é golpe" e que não acha que, "do ponto de vista jurídico, tenha sido um golpe [contra Dilma], porque se cumpriu a Constituição".

Por Da Redação

"Motivo real' de impeachment de Dilma foi falta de apoio, não pedaladas, afirma Barroso, segundo colunista
Créditos da foto: Roberto Jayme / Ascom / TSE

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso escreveu, em artigo para a edição de estreia da revista do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), que "o motivo real" para o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi a falta de apoio político, não as pedaladas. É o que garantiu a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. 

"A justificativa formal foram as denominadas 'pedaladas fiscais' - violação de normas orçamentárias - , embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política", teria afirmado Barroso. A publicação, que será lançada no dia 10 de fevereiro, tem Hussein Kalout, ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, como um dos editores.

Ainda segundo Mônica Bergamo, na sequência do texto, ainda inédito, Barroso comparou o quadro com o vivido pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), que sucedeu a petista.

"O vice-presidente Michel Temer assumiu o cargo até a conclusão do mandato, tendo procurado implementar uma agenda liberal, cujo êxito foi abalado por sucessivas acusações de corrupção. Em duas oportunidades, a Câmara dos Deputados impediu a instauração de ações penais contra o presidente."

De acordo com a colunista, Barroso já havia expressado esse raciocínio em julho de 2021, durante um simpósio em que afirmou: "Creio que não deve haver dúvida razoável de que ela [Dilma] não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas, sim, foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história".

Em outras ocasiões, o ministro afirmou também que "impeachment não é golpe" e que não acha que, "do ponto de vista jurídico, tenha sido um golpe [contra Dilma], porque se cumpriu a Constituição".

Além do artigo do magistrado do STF, a primeira edição da revista tem textos dos ex-ministros Rubens Ricupero, Celso Amorim, Izabella Teixeira e Marina Silva, além de uma entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, conforme informou o Painel no mês passado.

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