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Política

Auxílio Brasil: Governo adia anúncio do substituto do Bolsa Família; lançamento repercutiu mal no mercado financeiro

O anúncio de que Bolsonaro teria decidido subir o valor do auxílio para R$ 400 repercutiu negativamente no mercado financeiro, com o dólar comercial disparando e a Bolsa tombando mais de 3%.

Por Da Redação

Auxílio Brasil: Governo adia anúncio do substituto do Bolsa Família; lançamento repercutiu mal no mercado financeiro
Créditos da foto: Agência Brasil

O governo Bolsonaro anunciou na tarde desta terça-feira (19/10), o adiamento do evento de lançamento do Auxílio Brasil,  o substituto do Bolsa Família. O evento estava marcado para as 17h, mas foi cancelado um pouco antes. 

De acordo com o Uol, o anúncio de que Bolsonaro teria decidido subir o valor do auxílio para R$ 400 repercutiu negativamente no mercado financeiro, com o dólar comercial disparando e a Bolsa tombando mais de 3%. Dentro do governo, no entanto, ainda não havia um consenso sobre como viabilizar o programa sem ultrapassar o teto de gastos, a regra fiscal que limita a despesa pública ao orçamento do ano anterior corrigido pela inflação.

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O pagamento de R$ 400 aos beneficiários representaria uma derrota para o ministro da Economia, Paulo Guedes. Isso porque o ministério vinha defendendo um auxílio de O pagamento de R$ 400 aos beneficiários representaria uma derrota para o ministro da Economia, Paulo Guedes. Isso porque o ministério vinha defendendo um auxílio de R$ 300, o que permitiria manter os gastos do governo dentro do teto, informou o Uol.

Segundo o Estadão, a ideia é pagar o Auxílio Brasil nos valores que cabem hoje no Orçamento do programa (R$ 35 bilhões) a 17 milhões de famílias. Parecer do Ministério da Cidadania aponta que esse valor médio seria de R$ 194,45, mas ainda pode mudar conforme o público do programa. Não haverá reajuste nos valores pagos pela política social permanente. Além dessa parcela, haverá duas complementações. A primeira delas será um repasse de R$ 100 para todos os beneficiários do Auxílio Brasil, já a partir de novembro. O gasto com esse adicional ficará entre R$ 24 bilhões e R$ 25 bilhões e estará dentro do teto de gastos, informa também o Estadão.

O objetivo do governo é proporcionar um benefício próximo dos R$ 400 para as famílias. Todos os pagamentos extras ocorrerão até dezembro de 2022. Nesse novo arranjo, os beneficiários que hoje estão no auxílio emergencial, mas ficam de fora do Auxílio Brasil, deixarão de receber os repasses do governo no fim deste mês.

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