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Política

CPI Covid: "Capitã Cloroquina" diz que não houve percepção de que faltaria oxigênio em Manaus

A médica ficou conhecida como “capitã cloroquina” depois de defender publicamente o uso do medicamento.

Por Da Redação

CPI Covid: "Capitã Cloroquina"  diz que não houve percepção de que faltaria oxigênio em Manaus
Créditos da foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”, está sendo ouvida nesta terça-feira (25/5) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Durante depoimento, a médica afirmou que “não houve percepção” de que faltaria oxigênio em Manaus enquanto esteve na cidade, entre os dias 3 e 5 de janeiro deste ano.

“Não houve uma percepção que faltaria. Pelo que eu tenho de provas, é que nós tivemos uma comunicação por parte da secretaria estadual, que transferiu para o ministro um e-mail da White Martins, dando conta de que haveria um problema de abastecimento, segundo eles, mencionado como um problema na rede”, declarou Mayra. 

“Eu estive em Manaus até o dia 5 [de janeiro]. O ministro teve conhecimento do desabastecimento de oxigênio em Manaus creio que no dia 8 e ele me perguntou: ‘Mayra, por que você não relatou nenhum problema de escassez de oxigênio?'”, afirmou.

No entanto, as afirmações de Mayra contrariam as declarações do ex-ministro Eduardo Pazuello, que durante oitiva na semana passada disse à CPI que a pasta teria sido informada sobre a crise em Manaus apenas no dia 10.

A secretária também culpou a gestão municipal pelo caos observado em Manaus nos primeiros meses de 2021. Durante o depoimento, ela afirmou que pacientes que eram diagnosticados com Covid-19 eram misturados com os que não tinham a doença em unidades da capital amazonense. 

Mayra disse ainda que não é competência do Ministério da Saúde cuidar do abastecimento, estoque e fornecimento de oxigênio. "Isso não está previsto nas nossas atribuições, é responsabilidade dos estados e municípios."

Já em relação ao uso de cloroquina e hidroxicloroquina, Mayra afirmou que o Brasil não era obrigado a seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). E, caso o tivesse feito, teria "falhado" em vários aspectos do enfrentamento à doença, de acordo com o seu entendimento. 

A médica ficou conhecida como “capitã cloroquina” depois de defender publicamente o uso do medicamento. Ela esteve à frente das ações de combate à pandemia em Manaus, no Amazonas, durante o colapso do sistema de saúde do estado.

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