Chamado de “prefeito de geleia” por Eduardo Bolsonaro, Bruno Reis se irrita; “não deveria estar falando estas merdas”
Eduardo criticou o prefeito de Salvador por não flexibilizar a obrigatoriedade do uso de máscara na cidade
Por Matheus Caldas
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, ironizou o prefeito de Salvador, Bruno Rei (UB), ao criticar gestores municipais que ainda não flexibilizaram o uso de máscaras.
Em publicação nesta sexta-feira (11/3) no Twitter, Eduardo compartilhou uma colagem de imagens contendo manchetes de diferentes jornais do Brasil a respeito de cidades que ainda não desobrigaram o uso do equipamento de proteção contra a Covid-19.
“As máscaras já não mais obrigatórias em boa parte do Brasil. Mas alguns prefeitos insistem em não revogar o uso delas transferindo a culpa de sua inércia para outros. São ou não são prefeitos de geléia?, ironizou o parlamentar.
As máscaras já não mais obrigatórias em boa parte do Brasil.
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) March 11, 2022
Mas alguns prefeitos insistem em não revogar o uso delas transferindo a culpa de sua inércia para outros. São ou não são prefeitos de geléia? pic.twitter.com/003RhiBFcr
No momento, ainda não há um entendimento para flexibilizar a obrigatoriedade em Salvador. Bruno Reis tem dito que a decisão será tomada após deliberação do Governo da Bahia.
RESPOSTA
Bruno Reis não deixou barata a provocação. Ele acusou o filho do presidente de estar falando “merda”.
"Eduardo Bolsonaro deveria se preocupar com o pagamento dos leitos das UTIs do mês de março, que a prefeitura está tendo que assumir sozinha esta conta. Estou no limite de ter um colapso na UTI pediátrica, com certeza, se fosse um filho ou filha dele que estivesse na UTI, ele não estaria falando estas merdas", disparou, segundo o Bahia Notícias.
"Durante a pandemia, ficou evidente a discordância de entendimento e de posições minha em relação ao presidente e sua família. Prefiro ficar ao lado das famílias das mais de 600 mil pessoas que morreram, que estão sofrendo, que perderam seus entes queridos, que lamentam a existência da pandemia", acrescentou.
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