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Política

Após PSB, PCdoB contesta troca de Wagner por Otto e pede diálogo com partidos da base aliada

Em nota enviada à imprensa, e assinada pelo presidente Davidson Magalhães, a legenda afirmou que considera “equivocado” todo o processo, que vem sendo divulgado pela imprensa nos últimos dias

Por Da Redação

Após PSB, PCdoB contesta troca de Wagner por Otto e pede diálogo com partidos da base aliada
Créditos da foto: divulgação

Após o PSB de Lídice da Mata reclamar da articulação que pode culminar com a candidatura de Otto Alencar (PSD) ao Governo da Bahia, o PCdoB criticou nesta segunda-feira (28/2) a iminente desistência de Jaques Wagner (PT) de concorrer a governador.. Segundo a sigla, a base aliada não vem participando da rodadas de negociações.

Em nota enviada à imprensa, e assinada pelo presidente Davidson Magalhães, a legenda afirmou que considera “equivocado” todo o processo, que vem sendo divulgado pela imprensa nos últimos dias. Vale lembrar que o dirigente compõe o secretariado do governo Rui Costa (PT), sendo o titular da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).

O comunicado emitido pelo partido contém cinco pontos de contestação. Confira abaixo:

1 – Primeiramente, consideramos equivocado o processo em curso de discussão e definição das candidaturas majoritárias da base do governo estadual. Não é admissível que os partidos do campo do governo não sejam consultados e só tenham conhecimento pela imprensa de articulações e supostas definições tão importantes.

2 – O PCdoB não teve participação nas soluções especuladas que vieram a público. Consideramos fundamental o envolvimento de todos os partidos do bloco do governo para as decisões, o que vai ajudar na construção da unidade necessária para a batalha eleitoral que se avizinha.

3 – Achamos imprudente que o debate sobre a sucessão seja feito por meio de veículos de comunicação, quando o caminho mais correto seria a convocação do Conselho Político das forças que alcançaram vitórias sucessivas no passado recente.

4 – Esclarecemos que o partido ainda não tomou posição sobre a composição da chapa majoritária, diferente do que foi divulgado por alguns meios de comunicação, e que só o fará após diálogos com os partidos e debate interno na nossa direção estadual, ao tempo que afirmamos não haver veto aos nomes levantados para a disputa.

5 – Por fim, conclamamos a base aliada a debater o processo em curso nos fóruns adequados, forma mais correta de alcançarmos mais uma vitória contra as forças do atraso.

 

A insatisfação não é manifestada apenas por outros partidos. O próprio PT cobra que haja candidatura própria da sigla e, para esta segunda, está marcada uma reunião com Wagner, Rui e lideranças petistas, com intuito de resolver o impasse.

Dentro da sigla, lideranças já manifestaram publicamente a irritação com a decisão, que, segundo eles, acontece sem diálogo com os filiados. Os deputados federais Jorge Solla e Valmir Assunção, e a vereadora em Salvador, Maria Marighella, capitaneiam as contestações feitas de maneira pública.

No último sábado (26/2) diretórios municipais reagiram à articulação e puseram pressão em cima da alta cúpula do PT. O Aratu On teve acesso a comunicados emitidos por direções de sete cidades – Salvador, Feira de Santana, Caravela, Brejões, Vitória da Conquista, Jequié e Elísio Medrado. A reivindicação é clara: o PT tem que ter candidato ao Governo da Bahia.

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