Ações do PP na AL-BA vão depender de tratamento dado pelo governo, dizem lideranças do partido

Lideranças do PP garantem que pretendem manter boa relação com o grupo governista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Contudo, isto só acontecerá se for de maneira recíproca.

Presidente do partido no estado, o vice-governador João Leão, pré-candidato ao Senado no grupo de ACM Neto (UB), disse que “prefere não se envolver em problema de deputado”, mas foi taxativo na última quinta-feira (17/3). “Se o PT nos tratar bem, vamos tratar eles bem na Assembleia”, afirmou, em entrevista ao Aratu On. 

No sábado (19/3), após a oficialização do apoio à pré-candidatura de Neto ao Governo do Estado, a sigla formalizou a retirada do bloco governista, rumo à oposição. O líder da bancada, Eduardo Salles, rechaçou a possibilidade de haver briga entre parlamentares pepistas e do governo. “Nós não temos inimigos do outro lado, temos adversários agora. Temos toda uma vida lá. Fomos aliados por 14 ano. Ninguém vai sair daqui dando tiro em nada”, ponderou.

Questionado sobre eventuais apoios a Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que afetem nomes do Governo, Salles foi na mesma linha de Leão. “Eu afirmo todo dia que o tratamento que vamos dar é o tratamento que iremos receber do governo. Então, é lógico que ninguém vai tomar uma cotovelada na testa e não vai responder”, pontuou.

O líder do grupo ainda garantiu que o partido não integrará um bloco independente dentro da Casa. Ele ainda disse que, à exceção de Jurandy Oliveira, todos os deputados do PP migraram para a oposição. São eles: Aderbal Caldas, Antonio Henrique Jr., Dal, Luiz Augusto e Niltinho, além do próprio Salles. Outro parlamentar do PP, Robinho já havia rompido relações com o governo. 

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