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Política

ACM Neto diz que não consegue avaliar impacto da união entre Lula e Alckmin; "demonstra que pessoas estão conversando"

Na última semana, após mais de três décadas, Geraldo Alckmin deixou o PSDB, partido do qual é um dos fundadores. A tendência é que ele se filie ao PSB

Por Jean Mendes

ACM Neto diz que não consegue avaliar impacto da união entre Lula e Alckmin; "demonstra que pessoas estão conversando"
Créditos da foto: Sérgio Lima / Poder360

Pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (DEM) admitiu não saber avaliar a iminente aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido), tradicionais rivais políticos do início do século.

“Acompanhei esse jantar pela imprensa. A gente tem visto essa aproximação. Eu tenho uma relação pessoal com próxima com Geraldo, tanto que votei nele duas vezes para a Presidência da República. Não sei avaliar se essa aliança muda alguma coisa no tabuleiro aqui do estado. Fato é que demonstra que pessoas estão conversando. No meu caso, meu foco é a Bahia. Estou acompanhando a distância", analisou nesta segunda-feira (20/12), em entrevista ao programa Cidade Aratu, da TV Aratu, durante almoço do Grupo de Líderes Empresariais da Bahia (Lide-BA).

O ex-prefeito de Salvador ainda garante que não conversa com João Roma (Republicanos) desde que ele foi nomeado para o Ministério da Cidadania. "É natural que existam especulações, sobretudo porque 2022 se aproxima. Em relação ao ministro, nós não temos mantido diálogo desde que ele foi escolhido para o Ministério. Isso aconteceu em fevereiro. Qualquer coisa que se fala é especulação. Sou uma pessoa aberta, não sou de fechar portas. Trabalhando com a realidade, a gente não tem tido diálogo, o que não quer dizer que não podemos ter uma conversa", pontuou.

Neto também ponderou sobre o encaminhamento do União Brasil para a eleição presidencial em 2022. Ele disse que só irá começar a discutir as possibilidades após oficialização da sigla pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"A partir daí, vamos ter os caminhos de 2022. Procurarei me posicionar respeitando a vontade do eleitor baiano. Procuro cultivar o diálogo. Não me fecho para conversar. Vamos ter um ano difícil em nosso país, sobretudo pela economia. Vemos a pobreza, o desemprego. Estamos vendo a inflação levar a renda do cidadão. A gente tem um quadro sério, que vai exigir maturidade dos políticos", concluiu.

Na última semana, após mais de três décadas, Geraldo Alckmin deixou o PSDB, partido do qual é um dos fundadores. A tendência é que ele se filie ao PSB. A aliança entre os ex-rivais contou com presença de lideranças no último domingo (19/12), em São Paulo – dentre elas, destaca-se o governador da Bahia, Rui Costa (PT). 

LEIA MAIS: Lula fica 40 pontos acima de Bolsonaro quando o assunto é melhor presidente da história, diz Datafolha

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