G7 pede por missão internacional compartilhada para conter crise no Afeganistão
O pedido foi feito porque o grupo extremista Talibã voltou ao poder do Afeganistão no último domingo (15/8). O movimento colocou milhares de civis e militares afegãos em fuga por medo de represálias.
Por Da Redação
Integrantes do G7, organização composta por líderes das maiores economias do mundo, como Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, pediram nesta quinta-feira (19/8) à comunidade internacional para unificar suas respostas à crise no Afeganistão e prevenir que a situação no país saia do controle.
A informação foi divulgada pelo chanceler britânico, Dominic Raab. "A crise no Afeganistão requer resposta internacional, incluindo o engajamento intensivo em questões críticas na região: com os afegãos mais afetados, as partes do conflito, o Conselho de Segurança da ONU, o G20, doadores internacionais, e os vizinhos regionais do Afeganistão", ressaltou Raab.
O pedido ocorre em meio à crise promovida pelo grupo extremista Talibã, que voltou ao poder do Afeganistão no último domingo (15/8). O movimento colocou milhares de civis e militares afegãos em fuga por medo de represálias. Muitos temem pela segurança e liberdade devido ao histórico do último governo Talibã imposto no país, em 1996.
Nas últimas 24h, os Estados Unidos retiraram três mil pessoas do Afeganistão, entre cidadãos norte-americanos e afegãos, elevando o total de indivíduos já resgatados para nove mil.
Itália e Alemanha também enviaram aviões em missões de resgate. O Reino Unido e a Turquia, por sua vez, continuam trabalhando juntos no país para garantir as retiradas em segurança, sendo que o Unido afirmou ainda que dobraria seu auxílio humanitário e de desenvolvimento para o Afeganistão para 286 milhões de libras neste ano.
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