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Pais de PM morto por colegas em Itajuípe já tinham perdido outro filho, também policial; "comeu minha comidinha e me abraçou"

O subtenente, que fazia a segurança do candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), deixa a esposa e três filhos.

Por Da Redação

Pais de PM morto por colegas em Itajuípe já tinham perdido outro filho, também policial; "comeu minha comidinha e me abraçou"
Créditos da foto: Cidade Aratu

"Pessoa maravilhosa, fora de normal, bom pai, bom filho. Pessoa extraordinária, amava a polícia, adorava jogar bola. E, agora, tiraram a vida dele dormindo." O depoimento é de Elizabete Alves, irmã do subtenente morto durante uma operação policial no município de Itajuípe, no Sul da Bahia, na noite de terça-feira (26/9). O corpo de Alberto Alves dos Santos, 51 anos, foi enterrado nesta quinta-feira (29/9), no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.

O subtenente, que fazia a segurança do candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), deixa a esposa e três filhos. Abalada, a companheira dele não conseguiu gravar entrevista. Aos 80 anos, os pais de Alberto, também se despediram do filho. "Morreu dormindo, não sabia nem o que estava acontecendo. Parece um atentado, né? Matarem uma pessoa dormindo", desabafou Maria do Carmo Correia Santos, mãe do subtentente.

Antes da morte de Alberto, os pais do rapaz confirmaram que já perderam outro filho, que também era policial militar. Ao todo, Maria do Carmo teve três filhos na PM. Em entrevista para a TV Aratu, ela contou que no dia em que o filho foi morto, os dois teriam almoçado juntos. "Ele comeu minha comidinha, me abraçou e disse: agora vou viajar com meu 'miudinho', que era como ele chamava ACM Neto", contou.

O candidato, assim com Ana Coelho, candidata a vice-governadora, Cacá Leão, candidato ao senado, e o prefeito de Salvador, Bruno Reis, estiveram presentes no velório. Policiais militares, amigos e familiares do subtenente Alves também deram o último adeus. "Se dá com todo mundo. Um menino excelente, não é porque é meu filho não", afirmou Dona Maria.

Em meio a dor da despedida, a revolta também se fez presente. "Morreu injustamente pela própria polícia. Eu quero justiça! O que eles estão falando é mentira, porque meu irmão morreu dormindo", desabafou Elizabete, irmã de Alves. "Queremos justiça, que eles paguem o que eles fizeram. Meu irmão era honesto, guerreiro e trabalhador."

Em nota, a Polícia Militar afirmou que o Comando Geral enviou uma equipe da Corregedoria para a cidade de Itajuípe para investigar o confronto na área interna de um hotel. Segundo a PM, a fuga de um assaltante de banco originou a ocorrência, que resultou em uma perseguição na região Sul da Bahia. A polícia afirma que houve troca de tiros.

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