Fuzis e submetralhadora que poderiam reforçar guerra da Katiara com o BDM são apreendidos pela PRF em Simões Filho
Parte do armamento estava escondida no assoalho do banco traseiro e a outra parte acondicionada de forma secreta na estrutura do porta-malas. O homem disse ser morador do bairro de Valéria.
Por Da Redação
Dois fuzis calibres 556, uma submetralhadora, sete carregadores e mais 410 munições também de calibre 556, foram apreendidas pela polícia durante uma abordagem veicular no km 604 da BR-324, trecho do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.
O flagrante aconteceu na noite da quinta-feira (30/9). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o nervosismo do condutor, de 36 anos, ao ter a documentação do Renegade solicitada, chamou a atenção dos agentes.
Por conta disso, a fiscalização foi aprofundada e o material bélico acabou sendo achado escondido em várias partes do veículo.
Parte do armamento estava escondida no assoalho do banco traseiro e a outra parte acondicionada de forma secreta na estrutura do porta-malas. O homem, que disse ser morador do bairro de Valéria, em Salvador, contou que foi contratado para transportar o arsenal de Anápolis (GO) até a capital baiana e que ganharia R$ 10 mil pelo serviço.
A Polícia Civil deve apurar qual seria o destino dos fuzis e submetralhadora, mas a suspeita é que, por conta da ligação do criminoso com Valéria, eles seriam de propriedade da facção Katiara, que atua na região. Desde 2020, o bairro convive com uma guerra envolvendo ainda o Bonde do Maluco.
Ele foi preso e conduzido com todo o material apreendido à Delegacia de Polícia Civil para formalização do flagrante e demais procedimentos. O veículo é de propriedade de uma empresa locadora de automóveis e deve ser devolvido.
Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.
Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.
