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Vídeo em que jovem é executado por PM mesmo rendido não foi em Salvador; saiba detalhes

Câmera de segurança flagrou toda a ação policial e mostra a vítima com as mãos na cabeça.

Por Da Redação

Vídeo em que jovem é executado por PM mesmo rendido não foi em Salvador; saiba detalhes
Créditos da foto: leitor/Aratu On

O vídeo de uma câmera de segurança que mostra um homem, com as mãos na cabeça, sendo executado por um policial, viralizou nas redes sociais na quarta-feira (6/4). Nos grupos de WhatsApp, o que se dizia era que o caso teria acontecido em Salvador, em Pernambués. O Aratu On apurou que o crime aconteceu em Vitória, no Espírito Santo.

Nas imagens, Weliton da Silva Dias, de 24 anos, aparece em pé e, ao ver a aproximação do agente, levanta os braços na altura da cabeça. Mesmo assim, o PM atira. Só depois do jovem estar caído no chão é que o policial o revista.

Tudo aconteceu na última segunda (4/4). A Associação de Cabos e Soldados do Espírito Santo divulgou um vídeo em que diz que o rapaz carregava uma submetralhadora. A família da vítima, porém, nega a acusação. 

Uma outra versão do vídeo, obtido pelo SBT News, mostra o áudio. "Se alguém quiser socorrer, socorre, mas a arma está aqui", diz o soldado, quando os moradores começam a se aproximar. Outro disparo também é ouvido durante a ocorrência. O policial ainda pede uma faca para, supostamente, cortar a alça que prendia o armamento. 

A vítima foi socorrida por vizinhos, mas morreu ao dar entrada no hospital. Os policiais envolvidos na ocorrência foram afastados e fazem trabalhos internos. Um inquérito administrativo foi aberto para investigar a conduta dos PMs. 

Para o presidente da Associação de Cabos e Soldados do Espírito Santo, a atitude do agente foi "correta" e que o policial não agiu com excesso "em nenhum momento". Wellington foi chamado por ele de "traficante". 

Segundo a família do rapaz, ele já teria tido envolvimento com a criminalidade, mas há três anos trabalhava como ajudante de pedreiro e carteira assinada. Weliton era casado há nove anos e tinha um filho de seis.

"Dois anos trabalhando no mesmo lugar. O patrão dele amava ele. Semana que vem o salário dele iria aumentar, tinha mudado dali por causa do tráfico de drogas intenso. Porque ele é preto, aí eles querem falar que é bandido. Foi isso o que aconteceu", lamentou uma morador do bairro. A associação nega essa versão e diz que o jovem atuava no tráfico.

No mesmo dia do disparo fatal, um outro jovem, de 23 anos, teria sido baleado pelos mesmos policiais. A vítima, que trabalha como barbeiro, foi atingida na perna quando tentava socorrer o rapaz.  

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