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Professores da rede particular votam contra greve, mas não querem aulas presenciais na Bahia

A possibilidade de uma greve, porém, será novamente discutida em uma nova assembleia marcada para o dia 1º de junho, a partir das 17h.

Por Da Redação

Professores da rede particular votam contra greve, mas não querem aulas presenciais na Bahia
Créditos da foto: ilustrativa / Pixebay

Em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (24/5), os professores da rede particular de ensino na Bahia decidiram por não decretar greve com a justificativa de que as aulas remotas devem continuar sendo realizadas. 

No comunicado divulgado na madrugada desta terça-feira (25/5), o Sindicato que representa a categoria, Sinpro-Ba, caracterizou o ambiente escolar como “inseguro”, se referindo aos casos de Covid-19 registrados nas escolas e afirmou que mantém a posição do não retorno presencial até a imunização da categoria com a segunda dose.

Porém, uma greve não está descartada futuramente. Isto porque o indicativo continua em pauta. A possibilidade será novamente discutida em uma nova assembleia marcada para o dia 1º de junho, a partir das 17h.

O Sinpro-Ba usou as redes sociais para alertar a situação. "A categoria considerou o fato de que desde o retorno semipresencial às escolas de Salvador - mesmo sem adesão total sequer das próprias escolas, muitas das quais alegando que entendiam, como nós, que o momento não era apropriado - houve vários casos de Covid-19 nas comunidades escolares. Professores, funcionários e um número significativo de estudantes têm sido diagnosticados com a doença, levando escolas a suspenderem aulas presenciais em diversos momentos", enfatiza. 

"Tudo isso revela que é ainda bastante inseguro o ambiente escolar. Mas, além disto, a observação do crescimento da doença na Bahia e em Salvador, o aumento da ocupação nas UTIs e as declarações do Governador e do Prefeito de que se atingiu um limite de possibilidades de ampliação do atendimento aos acometidos pela Covid-19 - o que pode indicar um quadro de colapso do sistema de saúde - fizeram com que o medo em relação à doença crescesse e a necessidade de sustentar o não retorno às escolas se tornasse um imperativo", acrescenta. 

Por fim, o Sinpro-BA ressalta que "para não deflagrar uma greve, o que interromperia todas as atividades pedagógicas, tomados pelo desejo exposto desde sempre de manter as atividades escolares de forma remota e segura, professoras e professores optaram por não deflagrar greve neste momento".

"A categoria apela ao Governador e ao Prefeito de Salvador que suspendam as atividades escolares presenciais, num esforço que significará a preservação de vidas e da saúde de toda a comunidade escolar, porque esta categoria jamais pensou em si mesma, mas no bem da coletividade". 

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