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PMs são denunciados após sequestrarem moradora da cidade em que trabalhavam na Bahia; eles pediram R$ 100 mil

Um mulher que não faz parte da coorporação, Juliana dos Santos Percontini, que recebeu o dinheiro desse sequestro, também foi denunciada na ação.

Por Da Redação

PMs são denunciados após sequestrarem moradora da cidade em que trabalhavam na Bahia; eles pediram R$ 100 mil
Créditos da foto: divulgação/MP

Quatro policiais militares, identificados como Luis Rafael Silva de Souza, Deivison Santana Silva, Robson Cardoso Silva e Juracy Barroso de Jesus, foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia, na quarta-feira (26/1), pelo crime de sequestro. Além deles, Juliana dos Santos Percontini também foi denunciada. 

A quadrilha, investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), é suspeita de sequestrar Marilene Barbosa Costa. O caso, segundo o MP, aconteceu no município de Seabra, a 465 km de Salvador. Três dos quatro policiais, inclusive, eram lotados na 29ª Companhia Independente (CIPM/Seabra). 

Segundo as investigações, Marilene estava em sua casa, com o marido, no dia 22 de agosto de 2021, quando Luis Rafael, Deivison, Robson e, Juracy, encapuzados e armados, invadiram o imóvel. Eles chegaram a ameaçá-la com uma faca caso não pagasse R$ 100 mil. Imagens de câmeras de segurança ajudaram na apuração.

A vítima contou, em depoimento à Polícia Civil, que disse ter apenas R$ 45 mil em sua conta bancária e, por isso, foi arrastada colocada no banco traseiro de um carro. Depois, o veículo foi estacionado em um local ermo, perto da casa de um dos policiais, Juracy, e ela foi mantida em cativeiro, enquanto os acusados usavam o imóvel como apoio.

O MP relatou que Juliana Percontini era a dona da conta bancária em que obrigaram Marilene a transferir todo o dinheiro, sob diversas ameaças. Mesmo assim, os quatro PMs ainda tentaram entrar em contato com o marido da vítima na tentativa de obter mais dinheiro, o que não conseguiram. Marilene foi liberada horas depois. 

JUSTIÇA

Os quatro policiais já se encontram presos preventivamente, a pedido do MP, e Juliana sob medida cautelar diversa de prisão. A Justiça já deferiu o pedido de compartilhamento integral das informações e elementos probatórios contidos no inquérito policial com a Corregedoria da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública da Bahia. 

A ideia é utilizar em eventuais procedimentos administrativos disciplinares. A Justiça autorizou ainda o compartilhamento e uso integral das informações e elementos probatórios em eventuais medidas judicias a serem adotadas no Juízo Cível ou Fazendário pelo MP para defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa.

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