Leandro P: apontado como 02 do CV da Bahia morre durante confronto na BR-101; SSP fica em alerta

Considerado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) como o número dois do Comando Vermelho (CV) na Bahia, Leandro Meira Cerqueira, conhecido como “Leandro P”, morreu durante uma troca de tiros com equipes da Polícia Militar (PM), no começo da tarde desta quarta-feira (17/8).

De acordo com informações da SSP, foi feito um bloqueio na BR-101, na altura de Humildes, após a confirmação de que Leandro e um comparsa estariam em deslocamento trazendo armas e drogas para Salvador. Mesmo com a ordem de parada, os dois homens desceram do veículo atirando e acabaram sendo atingidos.

Com eles, foram encontrados um fuzil M4 calibre 5.56, uma pistola calibre 380, munições de mesma numeração e para fuzil, 47 pinos de cocaína, seis tabletes de maconha e mesma quantidade de cocaína, um celular, além de aparelhos usados para a comunicação dos criminosos

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Ainda segundo a SSP, eles foram socorridos para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, mas não resistiram. A operação foi deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e o patrulhamento de policiais das Rondas Especiais (Rondesp) Atlântico e da Operação Apolo.

Fontes da 40ª Companhia Independente da Polícia Militar (40ªCIPM/Nordeste) dizem que, por causa da morte, o policiamento será reforçado na região do complexo com apoio da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT/Rondesp Atlântico). A estratégia busca prevenir qualquer tipo de retaliação.

HISTÓRICO NO CRIME

"Leandro P" era do Nordeste de Amaralina, onde surgiu a facção CV. Ele responde ao também traficante Josevaldo Bandeira, o “Val Bandeira”, considerado o atual chefe do Comando Vermelho na Bahia.

Em 2016, após anos foragido, Leandro foi preso por uma unidade da 40ª CIPM. Na ocasião, foram constatados pelo menos três mandados de prisão em aberto.

Além do comando do tráfico de drogas e a autoria de diversos crimes, Leandro P era acusado de participar na morte do PM Diego Márcio Tavares de Oliveira, em 2014. Na ocasião, o militar, que morava na região do Boqueirão, no Nordeste de Amaralina, andava pela localidade quando foi identificado por traficantes e morto a tiros. Ele teve seu corpo levado e desovado na região da avenida Orlando Gomes, na região de Piatã.

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