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Governo da Bahia desapropria área no Centro Histórico de Salvador e Palácio Rio Branco deve virar hotel

Atualmente, o Palácio Rio Branco, ex-sede dos governos da Bahia e do Brasil, abriga a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) e um memorial dos governadores.

Por Matheus Caldas

Governo da Bahia desapropria área no Centro Histórico de Salvador e Palácio Rio Branco deve virar hotel
Créditos da foto: Matheus Caldas / Aratu On

O governador em exercício da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), autorizou a desapropriação de uma área ao lado do Palácio Rio Branco, em Salvador, para iniciar os trâmites de concessão do prédio ao setor hoteleiro. A informação consta na edição da última terça-feira (19/10) do Diário Oficial do Estado.

Nesta quinta-feira (21/10), a Secretaria de Turismo (Setur) confirmou que a desapropriação faz parte do projeto. A assessoria de comunicação da pasta informou que, até o fim do ano, haverá a abertura de uma licitação para conceder a antiga sede do governo baiano à iniciativa privada.

A Setur ainda informou que maiores detalhes serão dados após retorno do secretário Maurício de Bacellar da Europa. Ele cumpre agenda com comitiva do governo estadual no continente. 

Atualmente, o Palácio Rio Branco abriga a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) e um memorial dos governadores.

O PRÉDIO

A história do palácio se confunde com a própria biografia soteropolitana. Construído em 1549, mesmo ano da fundação de Salvador, ele foi edificado a mando de Tomé de Souza, primeiro governador-geral do Brasil, e foi arquitetado por Luiz Dias. O prédio servia como morada oficial dos governadores-gerais e vice-reis.

Em 1763, com a transferência da capital do país transferida para o Rio de Janeiro, o Palácio Rio Branco transformou-se oficialmente em sede do governo da capitania da Bahia, e até 1880 também servia como residência do governador.

O nome oficial de Palácio Rio Branco veio somente em 1919, sob a gestão de José Joaquim Seabra. Antes, o prédio recebeu diversos nomes – Casa do Governo, Palácio dos Vice-Reis e Vilhena, Palácio do Governo da Bahia, etc.

A história do Palácio Rio Branco de abrigo à gestão pública teve fim em 1979, quando a sede do governo foi transferida para o Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Contudo, mesmo sendo um prédio histórico, o palácio passou por diversas modificações durante os séculos. Inicialmente, foi construído numa estrutura em taipa, mas foi reedificado em alvenaria e sal no ano de 1551. Em 1663, foi reformado e reconstruído. Já em 1890, foi demolido e construído novamente, já durante a República. Em 1912, a capital foi bombardeada, segundo historiadores, a mando do então presidente Hermes da Fonseca. Foi aí que o prédio passou pela última grande reforma, na gestão J.J. Seabra, tendo sido reinaugurado em 1919, já com o nome atual.

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