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Fazenda onde empresária da "Paraíso Perdido" estava escondida tinha piscina e área verde; veja vídeo

Segundo os investigadores, a área é de díficil acesso, na zona rural do municipio, e foram necessários dois meses de investigações para encontrar o espaço.

Por Da Redação

Fazenda onde empresária da "Paraíso Perdido" estava escondida tinha piscina e área verde; veja vídeo
Créditos da foto: divulgação/Polícia Civil

Uma casa grande, dentro de uma fazenda, com piscina, muita área verde e um quadriciclo à disposição. É desse jeito que estava vivendo a empresária Shirley Figueiredo, foragida da Justiça baiana e, ainda, investigada por assassinar o próprio marido, Leandro Toesch, dono da Pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no Recôncavo Baiano.

A mulher, que tinha mandado de prisão em aberto por descumprir medidas judiciais, foi localizada nesta segunda-feira (9/5) por policiais civis no município de Iaçu, na Chapada Diamantina. Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram que a casa tinha quartos com ar condicionado, churrasqueira, antenas de TV a cabo e uma fonte. 

Segundo os investigadores, a área onde onde a fazenda fica é de difícil acesso, na zona rural do município, e foram necessários dois meses de investigações para encontrar o espaço. 

Não foi divulgado a quem pertencia a fazenda. Na única imagem divulgada depois da prisão, por conta da Lei de Abuso de Autoridade, Shirley aparece visivelmente mais magra do que antes. Agora, ela ficará a cargo da polícia e deverá participar da reconstituição do crime, na Pousada Paraíso Perdido.

 

CRIME 

O inquérito enviado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), que indiciava Shirley por homicídio e Maqueila por participação, foi devolvido à Polícia Civil para “prestar diligências”, conforme confirmou o delegado responsável pelo caso Rafael Magalhães, em entrevista ao programa Cidade Aratu

“No laudo cadavérico, o médico legista, que fez o laudo que é inconclusivo, diz que foi suicídio. Só que ele é médico legista, ele não é delegado de polícia que se debruçou durante dois meses nesse inquérito e ouviu mais de 20 pessoas e trabalhou em cima dos laudos. O laudo de pólvora combusta dá negativo [para pólvora] na mão dele [Leandro] e na mão dela [Shirley], mas eu tenho um depoimento que diz que ela lavou as mãos, tomou banho e depois foi feito o exame”, disse o delegado no dia 22 de abril. 

Durante a entrevista, o titular da Delegacia Territorial de Jaguaripe apresentou o primeiro laudo realizado pelo legista Marcelo Seabra, utilizado como base para a confecção do inquérito. Nele, é apontada a causa da morte do empresário como homicídio, causada por disparo de arma de fogo. O registro ainda aponta que, pela posição de entrada e saída da bala, a configuração do ato é “distinto do habitualmente visto em caso de suicídio”. 

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