Enterro de barbeiro morto após briga com policial atrasa após sumiço de bala; "corrupto! Tudo na falcatrua", diz mãe
A família diz que a bala que matou o profissional estava alojado na cabeça dele, conforme descrito pelos médicos, mas o Instituto Médico Legal (IML) disse não ter encontrado o projétil no corpo.
Por Da Redação
O enterro do barbeiro Neviton Rodrigues da Silva, de 39 anos, que estava previsto para as 15h desta sexta-feira (20/5), acabou acontecendo depois das 18h por conta de um suposto erro nos documentos. A família diz que a bala que matou o profissional estava alojado na cabeça dele, conforme descrito pelos médicos, mas o Instituto Médico Legal (IML) afirmou não ter encontrado o projétil no corpo.
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O suspeito de ter cometido o crime é um policial civil amigo de Neviton, que teria se irritado por conta de um som alto. Ao reclamar de um carro com o som ligado em frente à barbearia, mesmo não sendo de Neviton, os dois se desintenderam e Silva foi baleado.
Para a mãe dele, Neuza, houve algum tipo de conluio com a Polícia Civil. "Como é que o cara se entrega, confessa que matou meu filho, e agora quer que eu mostre a bala para mostrar que ele matou? Porque é tudo na falcatrua, porque ele é policia, ele é corrupto! Eu to dizendo, porque responder amanhã ou depois, mas a dor é minha!", reclama.
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— Aratu On (@aratuonline) May 20, 2022
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Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito se apresentou na segunda-feira (16/5) à Corregedoria da Polícia Civil (Correpol). A arma utilizada no crime foi apreendida e remetida para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde passará por perícia. O servidor foi interrogado, e um inquérito policial foi instaurado para apurar o fato. Ele também foi afastado das atividades na polícia.
"Meu único filho homem... ele não matou meu filho fazendo nada de errado, ele matou meu filho trabalhando! Ele era amigo do meu filho. Eu provo que ele era amigo. Tem foto dele com meu filho", completa a mãe.
O Aratu On entrou em contato com o IML, mas o órgão respondeu que não iria se pronunciar até que o laudo cadavérico estivesse completo e disponível para a imprensa.
RELEMBRE
O carro de onde saia a música estava estacionado em frente à barbearia de Neviton, na Rua 25 de Dezembro, no bairro Cidade Nova. Ele não era o dono do veículo, porém teria se envolvido por conhecer o policial.
As primeiras informações são de que o agente teria sido chamado por familiares que moram na mesma rua. Ao descer para reclamar, encontrou Neviton e se iniciou a discussão, até que o barbeiro foi baleado.
A Polícia Militar (PM) informou que a vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu e foi diagnosticado com morte cerebral.
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