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De vítima a investigado: polícia descobre que bicicleta de professor alvo de racismo era furtada; caso repercutiu nacionalmente

A Polícia Civil diz ainda que o valor pago pelo jovem, de R$ 3.600, é "bastante inferior ao de mercado".

Por Da Redação

De vítima a investigado: polícia descobre que bicicleta de professor alvo de racismo era furtada; caso repercutiu nacionalmente
Créditos da foto: arquivo pessoal/Facebook

Depois de ter sido vítima de uma falsa acusação de furto de uma bicicleta, o instrutor de surfe Matheus Ribeiro, de 22 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por receptação.

Segundo a polícia, as investigações sobre o roubo de uma bicicleta elétrica no bairro do Leblon que motivou à uma abordagem feita por Mariana Spinelli e por Tomás Oliveira apontaram que o objeto comprado pelo instrutor de surfe também era alvo de furto, praticado contra um empresário em fevereiro deste ano, no bairro de Ipanema.

Matheus apresentou para a polícia o comprovante de pagamento no valor de R$ 3.600 pela compra. Segundo ele, o produto estava sendo vendido em um site. O homem que vendeu a bicicleta para o instrutor também está sendo investigado por receptação.

Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que o vendedor disse ter avisado a "Matheus desde o início que não possuía nota fiscal e por isso o preço estava abaixo do preço de mercado".

O autor do furto ainda não foi identificado e não há informações se o crime, que gerou a abertura de um Boletim de Ocorrência. A vítima foi localizada pela loja responsável pela venda do produto original, através do número de chassi fornecido pela polícia. A bicicleta foi apreendida e será devolvida ao "legítimo proprietário", conforme a Polícia Civil.

DE VÍTIMA A INVESTIGADO

Inicialmente, Matheus era considerado vítima de calúnia e racismo no episódio no Leblon. O verdadeiro autor do furto da bicicleta de Mariana Spinelli foi identificado como Igor Pinheiro, de 22 anos. Ele foi reconhecido por um segurança do Shopping Leblon, que prestou depoimento na delegacia. O rapaz possui 28 passagens pela polícia. 

Durante a apuração, a Polícia Civil determinou perícia nas bicicletas "a fim de comparar os veículos" "pelo fato de o casal ter afirmado no caso inicial de se tratar de bicicletas idênticas, assim como as trancas", diz nota do órgão.

O laudo apontou então que "que a chave da bicicleta que estava com Matheus era visivelmente adulterada de uma moto Honda". A Polícia Civil diz ainda que o valor pago pelo jovem, de R$ 3.600, é "bastante inferior ao de mercado".

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