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Com quase 300 kg de cocaína, helicóptero cai e tripulação some; aeronave está em nome de policial civil

No local da queda foram encontrados apenas o helicóptero parcialmente destruído e o carregamento de droga. O aparelho não tinha autorização para voar por estar com documentação vencida.

Por Da Redação

Com quase 300 kg de cocaína, helicóptero cai e tripulação some; aeronave está em nome de policial civil
Créditos da foto: Ciopaer-MT

Um helicóptero carregado com aproximadamente 300 kg de cocaína e com documentação vencida há quase quatro anos caiu no domingo (1/8), em Poconé, município de Mato Grosso, na região do Pantanal, a 100 km de Cuiabá. A informação foi publicada, nesta terça-feira (3/8), pelo jornal Folha de São Paulo.

Segundo informou o peiódico, a aeronave está em nome do policial civil do Distrito Federal Ronney José Barbosa Sampaio, que afirma ter comprado o helicóptero em 2017 para passeio e tê-lo vendido em maio deste ano por não ter dinheiro para pagar a documentação.

Ainda de acordo com a publicação, o aparelho sofreu uma pane no domingo, conforme informações do Grupo Especial de Fronteira (Gefron-MT). Houve denúncia sobre a queda do helicóptero e as autoridades foram acionadas. Ninguém foi preso e não há indícios de mortos ou feridos no acidente.

No local da queda foram encontrados apenas o helicóptero parcialmente destruído e o carregamento de cocaína. "Fora realizada busca nas proximidades da aeronave, num raio de 10 km, sem êxito na possível localização de suspeitos", diz o texto.

O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer-MT), que participou das buscas pela aeronave, vê indícios de que o helicóptero estava sendo utilizado para tráfico internacional. O aparelho transportava 278,5 kg da droga, que foi encaminhada para a Polícia Federal, que também participou das buscas. A aeronave é um modelo R44 matrícula PT-RMM.

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Ronney José Barbosa Sampaio é papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal, conforme informações do portal da transparência local, e recebeu salário bruto de R$ 24,6 mil em junho. A corporação informou que será aberto procedimento para apurar o caso.

De acordo com a Folha, o aparelho não tinha autorização para voar por estar com CVA (Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade) vencida desde novembro de 2017, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A publicação consta, ainda, que o policial afirmou à reportagem ter comprado a aeronave em 2017 para utilizá-la em passeios. Disse ainda que vendeu o aparelho em 21 de maio de 2021 por não ter dinheiro para a renovação da CVA, que, conforme Ronney, custaria US$ 217 mil (R$ 1,14 milhão).

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