Segundo maior artilheiro do Bahia, Douglas escapou de tragédia aérea por aceitar proposta Tricolor; entenda

Ídolo histórico do Bahia, segundo maior artilheiro da equipe com 211 tentos anotados, o ex-atacante Douglas Franklin participou do programa No Campo do 4, da TV Aratu, deste domingo (21/8), e comentou sobre a atual fase do time, além de revelar uma história de quando o Bahia o salvou de um acidente aéreo.

Ao jornalista Fábio Gomes, Douglas contou que estava tudo certo para assinar com o América-RJ, tendo até comprado as passagens. Após um contato do presidente tricolor da época, Osório Vilas-Boas, o jogador balançou com a proposta e decidiu acertar com o Bahia, desde que o clube conseguisse sua liberação com o Santos, clube que defendia na época. No último instante, perto do embarque, o Tricolor conseguiu a liberação e Douglas veio fazer história em Salvador.

“Quando eu cheguei em Santos, eles [dirigentes] já estavam lá para me contratar. Eu cancelei a passagem, ali no aeroporto e vim para Salvador. O avião que foi para o Rio caiu, morreu todo o mundo e eu vim para Salvador, para o Bahia”, revelou Douglas. “O Bahia é minha vida. O Bahia salvou minha vida”, completou. 

O acidente aconteceu no dia 13 de abril de 1972. Na ocasião, a aeronave do modelo YS-11, da Vasp, transportava 25 pessoas quando caiu em um morro na região de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Os jornais da época afirmaram que a área da explosão foi extensa e que apenas o leme (cuada) da aeronave ficou intacta.

CONFIRA A HISTÓRIA

Sobre o atual momento do time na Série B, Douglas fez uma análise sobre o desempenho da equipe que considerou “satisfatório”. “O Bahia vem tendo bons resultados. Mas não é um time que tem aquele conjunto que a torcida espera. Então, eu acho que o que interesse pro Bahia é ter os resultados, e os resultados são satisfatórios para que suba de divisão”, disse Douglas. O Tricolor está na vice-liderança do Brasileirão da Segunda Divisão de 2022.

O ídolo aproveitou para alfinetar as contratações realizadas pela direção. Para ele, a montagem do elenco visa apenas o grupo para o momento e não tem uma visão futura. “Não pense que o Bahia vai ser um grande time, um grande conjunto hoje, porque as contratações estão sendo aleatórias”, afirmou.

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