Presidente do Vitória e coordenador da campanha de ACM Neto, Fábio Mota não vê dificuldade em jornada dupla; "não trabalho sozinho"

Fábio Mota, atualmente, vivencia jornada dupla: é presidente do Vitória e também coordena a pré-campanha de ACM Neto (UB) a governador. Nos dois, o momento é de afunilamento - a eleição ocorre daqui a três meses e o Leão briga para não ser rebaixado para a Série D -. Apesar deste cenário, ele diz que, "neste exato momento", não vê dificuldades em ocupar os dois espaços.

"A campanha política hoje é diferente da de ontem. Você faz parte da corrdenação através de reuniões. Você não tem que estar presente. Não sou político e nem candidato, não tenho que estar nos municípios e nem rodando especificamente", afirmou, em entrevista ao canal Canto Rubro-Negro, no YouTube.

Mota ainda reiterou que, no atual cenário, o trabalho dele é, sobretudo, intelectual. Ele ainda disse que, em um panorama de crise, é necessário que o clube tenha alguém que "tenha relações". 

"O trabalho no Vitória é muito mais intelectual do que braçal. O Vitória precisa de uma pessoa que tenha articulações, que tenha relação. Você não consegue tocar um clube sem relação. Se não tiver relação com os Estados, e quando falo é de estado, Prefeitura, União, com empresas... Ele não sai do lugar, porque não tem receita", avaliou.

Ele ainda assegurou que, no Rubro-negro, a gestão é colaborativa. "O trabalho não é meu sozinho. Eu tenho todo o trabalho intelectual, buscando meus patrocínios, usando meus contatos pessoais para marcar audiências nas representações e tentar resolver as coisas. Mas temos toda uma equipe no Vitória", finalizou.

ACM Neto e Vitória vivem em cenários distintos, embora as corridas eleitoral e no futebol ainda não tenham acabado. Na tabela da Série C, o Leão da Barra é o 16º colocado, com 12 pontos, mesma pontuação do Campinense, primeiro time dentro do Z4. Na política, Neto é o líder em todas as pesquisas apresentadas até o momento.

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