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Barradas no "baba": impedidas de praticar em quadra de bairro, jogadoras de futsal afirmam que é discriminação; entenda a história

Apesar da confusão, o representante da associação de moradores se comprometeu em abrir o diálogo com as meninas e dar um novo horário para o treinamento delas.

Por Moema Bartira

Barradas no "baba": impedidas de praticar em quadra de bairro, jogadoras de futsal afirmam que é discriminação; entenda a história
Créditos da foto: TV Aratu

Um grupo de mulheres futebolistas de Mussurunga, em Salvador, denunciaram ao programa Cidade Aratu que foram impedidas de praticar o esporte em uma quadra do bairro e o motivo seria discriminação.

As jovens Sheila Silva, Taniele Barbosa, Cailane Kelly, Andressa Costa, Emelis Santana e Michele Santana são jogadoras amadoras e fazem parte do time Malandras Futebol Clube, composto por mais outras 13 mulheres que têm entre 18 e 41 anos.

Elas, que já participaram de competições nos bairros da Saramandaia, Marback, Retiro, afirmaram que realizavam os treinos todas as sextas-feiras, às 19h, na quadra de esportes do Setor A. 

De acordo com as meninas, desde o 15 de juho, elas foram proibidas de treinar no local pelo suposto administrador da quadra, de prenome Alan. Elas disseram que foram barradas e excluídas da agenda da quadra, não podendo praticar o esporte em horário nenhum. 

Durante a presença da equipe de reportagem, o administrador estava no local filmando a ação. Procurado, ele disse que as jogadoras não respeitavam o horário estipulado, que faltavam, e ainda relatou que diversas delas ficavam usando drogas na quadra. A informação foi desmentida por elas.

Alan disponibilizou o horário entre 12h e 16h de qualquer dia da semana, mas elas alegaram que trabalham e estudam durante o dia, além de ser muito quente. Após uma conversa entre os envolvidos, Alan disse que teria que falar com outros responsáveis para arrumar um outro horário para elas e se comprometeu em dar a resposta em 15 dias.

A quadra é da prefeitura. Porém, Alan, o líder comunitário, é quem é responsável por manter a quadra. Segundo Sheila, ele pinta, conserva, colocou inclusive wi fi e bebedouro. Mas, para isso, cobra uma taxa mensal de R$ 100 dos times. Enquanto isso, as jogadoras vão buscar outro local para jogar. 

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