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Se até Luísa Sonza se apaixona por todo mundo, o que esperar de nós? Psicóloga explica

o Aratu On foi atrás de uma psicóloga para entender o que se passa na cabeça de quem "ama demais".

Por Beatriz Bulhões

Se até Luísa Sonza se apaixona por todo mundo, o que esperar de nós? Psicóloga explica
Créditos da foto: redes sociais/Instagram/@LuisaSonza

A cantora Luísa Sonza levantou uma polêmica ao revelar que "se apaixona por todos os homens que fica". Diversos fãs comentaram que sofriam do mesmo problema e o Aratu On foi atrás de uma psicóloga para entender o que se passa na cabeça de quem "ama demais".

Na época, em entrevista ao Saia justa, do GNT, a dona do hit Sentadona revelou esse costume. “Me apaixono por toda pessoa que eu fico. Me apaixonei por um esses dias, jurei que ia casar, fiquei duas vezes. Da primeira pessoa que fiquei até hoje, ainda estou apaixonada por todas as pessoas. Tem um que eu odeio, mas não é o que vocês estão pensando”, confessou a artista.

A psicóloga Mariana Paes explica que isso é comum. "Existem diversos fatores que explicam isso. O mais claro é saber que paixão não é amor. Quando ela diz estar 'apaixonada', diz que idealiza aquela pessoa para algo. Quer dizer que, naquele momento, ela foi bombeada de hormônios, bombeada de sensações boas, e isso se caracteriza na idealização", define.

A profissional ainda ressalta que esse sentimento é resultado da liberação de hormônios como dopamína, ocitocina, adrenalina. "Tudo colabora para isso. A sensação física, por exemplo, associada ao momento, iniciam uma idealização", completa.

FOGO DA PAIXÃO

No caso da cantora, a paixão e a idealização surgem ainda na conquista, conforme confessou em entrevista ao Aratu On, durante passagem por Salvador, onde realizou uma edição do "Baile da Braba". "Na verdade, quando eu fico com uma pessoa, já é... eu nunca 'brinco' muito, tem que ser uma pessoa que eu conheço, que eu goste, por isso que eu acabo me apaixonando. Na verdade acho que eu me apaixono antes de ficar", contou Luísa, na ocasião.

A psicóloca explica que tudo está relacionado à química corporal e ao que na psicologia é chamado de "rapport" - uma espécie de preparação para lidar com o outro. "Na conquista, você também faz essa preparação, pensando em conviver com o outro. Você começa a olhar se tem coisas em comum, o que o outro gosta, o que vocês têm a ver... esse momento é o apice da projeção, aquele 'ele tem tudo a ver comigo' ou 'vamos ser muito felizes'", explica.

AMOR QUE FICA

Se apaixonar não é pecado, mas Mariana alerta que nem sempre as expectativas formadas nessa fase são realizadas e consolidadas no relacionamento. Afinal, nesse primeiro momento, apenas as qualidades e compatibilidades são mostradas.

"Essa paixão pode vir a fazer mal apenas se a pessoa não entender que aquilo é uma projeção. O 'apaixonado' tem que entender é preciso conhecer de fato o outro, com o tempo, para não se decepcionar. Não é legal se influenciar só com base nessa paixão latente", defende.

A especialista disse que Luísa fez um bom uso da palavra 'apaixonada'. "O amor e paixão são diferentes e o tempo para um virar o outro é relativo para cada pessoa. Tem gente que se apaixona com uma intensidade diferente, outros que têm dificuldade de confiar, que acaba dificultando até o compartilhamento desse sentimento. Mas não há um tempo específico. A paixão pode vir a ser temporária, mas, só depois que você percebe que aquilo foi um momento de empolgação dos hormônios", detalha.

DIFERENÇAS

Mariana ressalva que é sempre bom ficar atento as diferenças entre o amor e a paixão - mesmo que elas sejam muito claras. "Amor não se vive pelo outro, mas com o outro. Na paixão, é aquele [pensamento de] 'eu não vejo a hora', essa necessidade de estar junto o tempo todo. Quem ama também quer estar junto, mas não tem aquela necessidade pois não precisa de confirmação. Paixão é entusiasmo, amor é alegria", enumera.

É importante ressaltar, porém que não há regras para o amor. "O amor é algo estrutural, não tem tempo de duração, nem idade ou constância específica, pois pode acontecer de forma diferente, cada tipo é diferente", avisa.

"Inclusive, o amor pode estar ligado, ou não, à paixão, como o amor não romântico, de amigo, fraterno. Se há empatia, o gostar, sem uma necessidade de comprovação de que você está vivendo aquilo, é amor", completa.

Sendo você do time dos 'apaixonados' ou não, é recomendável ter algum sentimento para com o outro envolvido, como respondeu a própria Luísa, em Salvador. Perguntada se ficaria com um fã, resumiu: "Eu acho que para você ficar com um pessoa, ela tem que ser seu fã. Acho que isso é o mínimo".

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