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Quem é o coreano que "mete dança?" Conversamos com Min Sung, o asiático mais baiano do mundo. Ele já arriscou até um português

Com um repertório atualizadíssimo, que inclui La Fúria, O Kanalha e Oh Polêmico, o jovem coreano deixa os seguidores espantados com tanto molejo. “Você é baiano e não tá sabendo”, disse um.

Por Juana Castro

Quem é o coreano que "mete dança?" Conversamos com Min Sung, o asiático mais baiano do mundo. Ele já arriscou até um português
Créditos da foto: reprodução/Instagram

Essa é a mistura de Brasil com a Coreia, e ele tem charme - e swing - para dançar bonito. 

Se você costuma usar redes sociais, já deve ter se deparado com vídeos de Kwon Min Sung, o “coreano pagodeiro” de 22 anos (ou 24, na idade coreana*) que ganhou uma avalanche de seguidores, comentários e curtidas após performar hits de funk e, nas últimas semanas, de pagode baiano.

Com um repertório atualizadíssimo, que inclui La Fúria, O Kanallha e Oh Polêmico, o jovem deixa os seguidores surpresos com tanto molejo. “Você é baiano e não tá sabendo”, disse um. Mas, na verdade, Min Sung é de Yongin, a cerca de 40 quilômetros da capital, Seul, e descobriu e se encantou com o Brasil sem nunca ter visitado o país, graças ao “app vizinho”, o TikTok, onde tem mais de 1,4 milhão de seguidores.

Entre directs, e-mails e KakaoTalk (aplicativo similar ao WhatsApp e popular na Coreia do Sul), o Aratu On entrevistou o jovem influencer, que fez questão de responder às perguntas em português. Carismático, ele diz que não sabe “falar bem” nosso idioma, mas que está aprendendo com a ajuda do Google Tradutor. 

DANÇARINO COREANO NO BRASIL?

“A primeira vez que conheci a cultura brasileira e ouvi a música da Bahia foi no TikTok. A música me deixou feliz”, disse, emendando um “eu te amo, Brasil”. Amor dito e tatuado (no braço), porém a vinda ao país ainda está no campo dos planos. 

“Eu quero ir, mas, por conta de várias circunstâncias, ainda é difícil. Com certeza irei algum dia”, explicou, revelando que pesquisou sobre o Carnaval de Salvador e que gostaria de participar da maior festa de rua do planeta. “É tão legal! Acho que vou ficar bêbado nesse dia”, complementou, rindo. Dá para ver que ele está familiarizado.

Se vier, Min Sung deve chegar preparado, pelo menos no quesito coreografia. Nas últimas duas semanas, foram oito vídeos se acabando no pagodão, apenas no Instagram. No TikTok, muito mais. As músicas "Mete Seu Cachorro", da La Furia, e "Samba do Polly", de Oh Polêmico, são recordistas no feed do coreano. Outras, ele até se arriscou a cantar, como "Cabo C", também do Oh Polêmico, e "Fraquinha", de O Kanallha.

Como algumas têm conteúdo sexual, perguntamos se ele sabia o significado, o que o jovem negou. "Não sei, mas muitos fãs brasileiros disseram que é melhor não saber", divertiu-se. Segue o jogo. Afinal, o samba, que também aprendeu através do TikTok, em um tutorial, está em dia. “Foi muito difícil para mim no começo, mas agora ficou muito bom”, ponderou Kwon, que aproveita para imprimir o seu estilo aos movimentos.

 

PRÍNCIPE DO BRASIL

Nas redes sociais, Min Sung ainda não dançou nenhuma música de Kannário, o Príncipe do Gueto, mas, se depender do coreano e seus seguidores, um outro principado está a caminho. "Os fãs brasileiros são minha vida e meu tudo. Minha família e meus amigos, todos sabem que meu sonho é ser um príncipe do Brasil", brincou. "Muito obrigado aos fãs que me apoiam e me amam. Eu amo vocês”, completou.

Ah! Por fim, mas não menos importante, ele deixa um recado a quem queira visitar a Coreia do Sul: “Se você vier, certifique-se de tomar uma bebida comigo e ir a um encontro”. Inclusive, para as mulheres que querem "algo mais", Min Sung costuma dizer, em seu perfil, que gostaria de namorar uma brasileira. Candidatas?

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"Sou garoto tímido" e "Eu nunca conheci um amor assim", dizem as tatuagens de Min Sung | Fotos: reprodução / Instagram (@dropmeoff_)

IDADE COREANA

Na cultura coreana, a pessoa já tem um ano quando nasce, porque eles arredondam os nove meses da gestação. Além disso, toda vez que o Ano Novo passa, todos "ganham" mais um ano. Ou seja, eles contam os anos que se passaram desde quando estavam na barriga.

Em documentos oficiais e em competições internacionais, vale a idade "internacional" (como a nossa, com o ano do nascimento). Mesmo assim, eles ainda costumam utilizar seu próprio sistema de contagem. Para calular sua idade coreana, é simples: caso seu aniversário tenha passado, acrescente um ano à sua idade. Caso não tenha passado, some dois anos.

NOME E SOBRENOME 

Diferentemente do ocidente, é costume que primeiro venha o sobrenome - para saber à qual família aquela pessoa pertence - e, depois, o nome, com três ou quatro sílabas. No caso de Kwon Min Sung, por exemplo, se fosse brasileiro, seria Min Sung Kwon, pois 'Min Sung' é o nome e 'Kwon', o sobrenome.

Com informações do Cosmonerd e Aventuras na História

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