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Cultura

Porciúncula diz que não escolheria Gil como ministro, defende Bolsonaro e critica filme “Marighella”; “Glamourifica terrorista”

Secretário nacional de Fomento à Cultura ele não se esquivou de nenhuma pergunta: fez críticas à gestão cultural dos governos petistas e se ateve também a temas não ligados somente à cultura

Por Matheus Caldas

Porciúncula diz que não escolheria Gil como ministro, defende Bolsonaro e critica filme “Marighella”; “Glamourifica terrorista”
Créditos da foto: Linha de Frente

Habituado a colecionar polêmicas, o secretário nacional de Fomento à Cultura, o baiano André Porciúncula, recebeu o Linha de Frente - segmento de política do Grupo Aratu - na última quarta-feira (10/11), em Brasília. Ligado ao vereador bolsonarista em Salvador, Alexandre Aleluia (DEM), ele não se esquivou de nenhuma pergunta.

E, de bate-pronto, ele fez críticas ao filme “Marighella”, dirigido pelo ator baiano Wagner Moura. Para ele, o personagem homenageado na produção é “terrorista” e “abjeto”. 

O gestor também assegura que o longa-metragem recebeu verba pública. “Eu acho que causa efeitos sérios à memória fazer filme propagandista a terrorista. Se Wagner Moura não lembra, ele, nos antigos governos, pegou metade do financiamento do filme, quase R$ 5 milhões, para produzir. Então, tem dinheiro público, sim, aplicado no filme, infelizmente”, atacou.

Ele defendeu que a legislação permita que o Governo Federal faça filtragem para definir quais produções terão apoio de iniciativas públicas. Ele ainda disse que o filme de Wagner Moura “queima o Brasil lá fora".

“Infelizmente a legislação não permite esse tipo de análise? Eu acho que deveria permitir. E por que eu digo infelizmente? É dinheiro do contribuinte indo para um filme que faz propaganda para um terrorista. Não é um filme informativo sobre um fato histórico. É um filme que dá glamour à atividade terrorista. É um sujeito que pregava atos terroristas de revolução e é um sujeito abjeto, que não merece ser glamourificado “, opinou.

Ele ainda defendeu o secretário Especial de Cultura do Governo, Mario Frias, e afirmou que Gilberto Gil não seria seu nome favorito para assumir a pasta – ele foi ministro da Cultura em dois mandatos do ex-presidente Lula (PT) -. 

“Não conheço muito o Gilberto Gil. Não creio que seria minha escolha para gerir absolutamente nada. Acho que o gestor precisa mais ser mais que cantor, tem que ser algo a mais. Se pegar o secretário Mario Frias, apesar de ser um artista bastante famoso, ele tem essa experiência”, afirmou, defendendo Frias como perfil técnico, com expertise em gestão e administração. 

“O sujeito tem que ter tido alguma experiência em nível administrativo para estar gerindo a vida de milhões de pessoas. Não basta cantar, fazer uma música, oba oba, Expresso 2222, camarote e Carnaval. Precisa de algo mais do que isso”, emendou.

Porciúncula, contudo, não se limitou apenas a assuntos relacionados à cultura. Ele criticou a terceira via, demonstrou restrições ao ex-ministro da Justiça, Sergio Moro – filiado na última quarta ao Podemos para disputar a presidência –, e defendeu o presidente Jair Bolsonaro, a quem ele considera como único representante da direita no Brasil. 

“No Brasil não existe direita: existe o presidente Bolsonaro. É a célebre frase de Olavo de Carvalho. É o presidente que consegue mimetizar os valores que movimentam a direita. Não é o que seja o mais popular, é o único. Não há opção sem ele”, analisou. 

“Não há uma outra via, terceira, quarta, quinta, sexta, décima via. Existe a via única que defende nossas liberdades, tenta impedir o avanço do Estado sobre os direitos civis, que tenta proteger o cidadão e os valores da civilização. Esse é o nosso presidente”, defendeu.

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