Festival Jazz Trancoso acontece em formato digital na próxima semana; veja programação

Este ano, o Festival Jazz Trancoso acontecerá de forma online, por conta da pandemia, de 19 a 22 de abril. A segunda edição do evento promete uma programação carregada de significados nas datas comemorativas brasileiras: do Dia do Índio à data da chegada dos portugueses ao Brasil, passando pelo Dia do Vinil e da Inconfidência Mineira.

O evento será transmitido pelo YouTube (Jazz Trancoso), pelo site do festival e divulgada em todas as redes sociais do projeto.

PROGRAMAÇÃO

Em 19 de abril, abertura do festival, se comemora o Dia do Índio, e por isso, a programação receberá o multiartista Gabriel Guedes, um dos curadores e o diretor musical do Jazz Trancoso, recebe Coral, “cantore e compositore baiane, artista não binárie de gênero fluido”, como ela prefere ser chamada. No piano do deslumbrante Hotel Calá e Divino, Gabriel acompanha Coral na música “Amor de Índio”, de Beto Guedes, seu pai. A apresentação terá como cenário um dos lugares mais paradisíacos de Trancoso, a Praia do Espelho.

No mesmo dia, ainda tem a apresentação da baiana Mariah Sallum, que canta e emociona com releituras de clássicos do samba ao jazz; do Pianissimo Jazz, um duo interessantíssimo de piano e baixo acústico formado pelo pianista carioca Mauro Continentino e pela baixista mineira Catarina Moura; do premiado pianista André Mehmari, duas vezes indicado ao Grammy Latino, apontado como um dos mais originais e completos músicos da cena brasileira atual; e da também pianista austríaca/brasileira Bárbara Garcia, que vai transitar do clássico jazz à world music.

Já no dia 20 de abril,  a programação segue em um novo e inesquecível cenário: o palco mágico do Restaurante Floresta, que abriga uma mata de seringueiras. O evento irá receber o grupo D’Ajuda Jazz, que, como na primeira edição do festival, fará uma parceria com a mineira/baiana Nari Farias. A presença marcante dos instrumentos do jazz e a ancestralidade são marcas registradas da animada apresentação. Em seguida, Coral retorna ao palco do Jazz Trancoso para um show solo. Dominando alguns clássicos instrumentos em meio à floresta, Gabriel Guedes encerra o segundo dia de apresentações, ao lado de Catarina Moura, do Pianissimo Jazz, no baixo acústico.

Em 21 de abril, data comemorativa da Inconfidência Mineira, o festival muda de palco novamente e chega à Casa de Perainda, uma pousada de Trancoso que respira história, cultura e tradições. Serão três atrações: o primeiro a se apresentar é o jovem músico Pedro Volta, que, no violão e no piano, levará ainda mais música de qualidade para o evento virtual. Em seguida, é a vez do excêntrico pianista, arranjador e produtor musical Deangelo Silva.  Pra fechar o terceiro dia, a francesa/marroquina Safia Ben Amar, também vai soltar a voz. 

No último dia de programação (22 de abril),  Dia do Planeta Terra e da chegada dos portugueses ao Brasil, as atrações serão múltiplas. Com o tema “Revelando o Brasil: Pluralidade”, a abertura do último dia será no Quadrado histórico, ponto turístico mais visitado de Trancoso. As Cajuínas de Caraíva foram escolhidas para deixar esse ambiente ainda mais colorido, lúdico e musical, num show que mostra a força do canto feminino unificado como âncora de resistência à cultura popular e suas vertentes. E, como já virou tradição, a Jam fecha com chave de ouro a programação. Na Pousada Mar à Vista, vários artistas que residem em Trancoso e elevam o cenário musical e cultural da região farão uma apresentação inesquecível.

Além de promover música e turismo de qualidade para a região, o Jazz Trancoso é um evento valoriza a cultura local, com a presença de diversos músicos residentes na região. Além dos talentos musicais, o festival também destaca os artistas plásticos, desenhistas, produtores, fotógrafos, receptivos e todos aqueles que compõem o staff de mão de obra local, permitindo assim a troca de experiências, aprendizados e valorização do mercado de trabalho da região.

O festival tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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