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Saúde

Conselho de Enfermagem se manifesta contrário à realização do Carnaval na Bahia em 2022

O estado da Bahia está com uma média acima de 3 mil casos ativos da Covid-19.

Por Da Redação

Conselho de Enfermagem se manifesta contrário à realização do Carnaval na Bahia em 2022
Créditos da foto: Aratu On

O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) emitiu um comunicado nessa segunda-feira (29/11) para reforçar que é contrário à realização do Carnaval na Bahia em 2022. No documento, o Coren-BA alerta para o alto risco de agravamento do cenário da pandemia de Covid-19 no estado, caso as autoridades governamentais autorizem a realização da folia momesca em Salvador e demais municípios baianos.

"Considerando que o estado da Bahia está com uma média acima de 3 mil casos ativos da Covid-19, segundo boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde (Sesab), e considerando que apenas 54.7% da população baiana está com o 1.º ciclo vacinal completo, realizar o Carnaval em Salvador e em outras cidades da Bahia seria uma atitude completamente equivocada", avaliou o Coren, na nota publicada.

O comitê ressaltou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que o mundo está entrando em uma quarta onda da pandemia da Covid-19, inclusive assolando diversos países europeus, como a Alemanha. "A OMS alerta, ainda, que o vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis, inclusive a identificada no continente africano como Omicron, classificada pela OMS como uma Variante de Preocupação".

O conselho chama a atenção que o Carnaval na Bahia, principalmente em Salvador, é tradicionalmente uma festa de rua, que aglomera milhares de pessoas em ambientes sem controle de fluxo e sem distanciamento social, condição extremamente propícia para aumento da transmissão comunitária da Covid-19, através do suor, que propaga o vírus. 

"A realização do Carnaval seria uma atitude extremamente inconsequente, atraindo turistas de regiões que estão, inclusive, vivenciando uma alta desenfreada de casos, como é o caso dos países europeus, e colocando em risco a saúde da população. O Carnaval de rua traria consequências bastante graves, modificando o curso da epidemiologia da doença, com o aumento de transmissão, aumento da mortalidade e casos graves da doença", complementou. 

O Carnaval vem sendo centro de polêmica no noticiário baiano nas últimas semanas. Bruno vem defendendo a realização do evento, e indicou que a Prefeitura já vem organizando os detalhes para realizá-lo. Uma comissão da Câmara de Vereadores sugeriu que o prefeito e o governador anunciassem até o dia 15 se haverá ou não a festa. A sugestão não foi bem recebida por Rui, que retrucou e disse que “não aceitaria ultimado de ninguém”.

Enquanto isto, artistas e entidades carnavalescas vêm pressionando para que haja o Carnaval no próximo ano. Membros do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar) e da Associação dos Profissionais de Evento (Ape) realizaram uma manifestação no último domingo (21/11) no Farol da Barra. Nas redes sociais, cantores como Léo Santana e Igor Kannário também defendem a realização da folia momesca.

 

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