Comprovação vacinal não será exigida para estudantes da rede municipal de Salvador, diz Bruno Reis

A comprovação vacinal não será exigida para que alunos da rede municipal de ensino, de salvador, tenham acesso às escolas da cidade. Pelo menos foi o que garantiu o prefeito Bruno Reis, na manhã desta sexta-feira (21/1).  De acordo com a gestão municipal, o ano letivo começa no dia 3 de fevereiro na capital baiana.

"Em relação às crianças da nossa rede...eu não vou exigir. Não vou obrigar o pai ou a mãe que não queira vacinar a criança de 5 anos para ter acesso a educação. Eu não quero dificultar o retorno às aulas", disse.

Em seguida, o prefeito lamentou o desempenho ruim de alunos da rede. "Evidente que estamos há dois anos sem aulas em nossa cidade e os prejuízos são incalculáveis. Realizamos provas internas para avaliar o desempenho dos alunos e os números são muito tristes", disse o prefeito, que ainda pediu para que os pais e/ou responsáveis levem as crianças da rede municipal para a escola no começo do ano letivo. 

VACINAÇÃO

Após aprovação da Anvisa do uso da Coronavac para o público de 6 a 17 anos, o prefeito Bruno Reis anunciou a aplicação da vacina produzida pelo Instituto Butantan para o público infantil, neste sábado (22/1), em Salvador.

"O que o prefeito faz nesse momento é um apelo que as mães levem seus filhos para as escolas dia 3. Vocês viram o esforço da prefeitura. Amanhã (sábado), vamos vacinar somente as crianças. As de 5 anos terão dose da Pfzer para tomar e de 6 a 11 da Coronavac. Temos condições de vacinar todas as crianças da cidade que os pais tomarem a decisão de levar para vacinar. Com isso poderemos voltar às aulas dia 3 com a segurança ainda maior", disse.

PROFESSORES

O prefeito ainda destacou que considera o ambiente escolar seguro e destacou que profissionais de educação já devem chegar no dia 3 com prazo para recebimento da terceira dose. "Diante dos altos índices de vacinação que temos, inclusive dos profissionais da educação, que já estarão com data de terceira dose. Considero a sala de aula um ambiente seguro e para as crianças, especialmente as mais novas, não exigir cartão de vacinação", disse.

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