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VÍDEO: Equipe da TV Aratu é hostilizada ao tentar cobrir manifestação bolsonarista na Barra

Ato 'pela retomada do poder' não teve nenhuma adesão de soteropolitanos

Por Beatriz Bulhões

VÍDEO: Equipe da TV Aratu é hostilizada ao tentar cobrir manifestação bolsonarista na Barra
Créditos da foto: Tv Aratu

A repórter Priscilla Pires e o cinegrafista Davi Melo, da TV Aratu, que estavam no Farol da Barra para cobrir uma manifestação bolsonarista, foi insultada por um homem na tarde desta quarta-feira (11/1). O ato 'pela retomada do poder' não teve nenhuma adesão de soteropolitanos.

Os profissionais estavam sentados, a espera de que alguém aparecesse na manifestação, quando foram abordados por um homem com uma laa de cerveja na mão. "Ele começou a falar piadinhas, dizia 'rebanho de bestas, vou dar uma pauta para vocês: a manifestação vai ser o Vale das Pedrinhas, vão pra lá'", conta ele, se referendo a um bairro considerado perigoso em Salvador.

Em outro momento, ele reclamou que a equipe "estava gravando a polícia". A jornalista e o cinegrafista se levantaram e se afastaram do homem, que os seguiu. "Ele veio atrás, pôs o dedo na cara de Davi e disse 'você pensa que sua câmera é uma arma? Eu tenho minha arma'. Eu fiquei logo nervosa, perguntei se aquilo era uma ameça", contra Priscilla.

 

Os dois conseguiram chamar uma viatura da Polícia Civil, que estava no local e garantiu a segurança dos trabalhadores. Nas imagens, é possível ver que a repórter tenta argumentar, dizendo que apenas fazia o seu trabalho, mas o homem continua as agressões verbais.

A estudante de jornalismo Bia Buitrago, que estava na Barra, procurou Priscila nas redes sociais para contar que o homem já estava criticando a mídia antes da chegada da TV Aratu.  "Antes que vocês chegarem, aquele cara estava falando como a mídia é mentirosa, que não estava entendendo como tinha pouca gente na manifestação, sendo que ali na Barra só existe 'a burguesia', então deveria estar mais cheio", contou.

 

Na última segunda-feira (9/1), a gestora de mídias sociais do Grupo Aratu, Carla Galrão, também foi hostilizada ao filmar a retirada de acampamentos bolsonaristas no quartel no bairro da Mouraria, em Salvador. "Eles vieram colocando o dedo na minha cara, me criticando. Eu tentava dizer que nem sequer era repórter, apenas fazia imagens gerais, mas não me ouviam, só gritavam que eu era fascista", lembra.

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