Profissionais que atuam no Carnaval realizam protesto no Farol da Barra e colocam pressão no governo estadual e municipal
O governador Rui Costa falou nesta semana sobre a pressão dos empresários do ramo do carnaval para a realização do evento e disse que não há nada definido.
Por Da Redação
Empresários, ambulantes, moto-taxistas, cordeiros, baianas de acarajé e outros profissionais que atuam no carnaval de Salvador estão realizando neste domingo (21/11), uma manifestação no Farol da Barra em prol da realização da festa momesca. Membros do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar) e da Associação dos Profissionais de Evento (Ape), também estavam no local.
Em vídeo enviado pelo réporter Raphael Marques, já é possível ver um grande número de manifestantes no local e há previsão que ao longo do dia cheguem mais pessoas. Há um trio elétrico na manifestação, com a presença de músicos e rei momo.
O protesto a favor do carnaval segue da Orla da Barra sentido Cristo, onde será encerrada. pic.twitter.com/MVHgB6gKWs
— Aratu On (de ?) (@aratuonline) November 21, 2021
O governador Rui Costa falou nesta semana sobre a pressão dos empresários do ramo do carnaval para a realização do evento. "A gente precisa ter mais amor pelo próximo, atitudes mais solidárias. Há pessoas que, no anseio de realizar ou seu sonho festivo ou seu sonho empresarial, estão esquecendo o drama que a gente viveu por um ano e meio. Eu não colocarei a população em risco", disse o governador.
O prefeito Bruno Reis afirmou que caso seja realizada, a festa terá exigência da 3° dose. "Todos que queiram se vacinar e para entrar no circuito a gente vai exigir o máximo, que é a pessoa estar com o ciclo vacinal em dia. Não é nem mais a segunda dose, é o ciclo vacinal em dia. Estamos definindo os protocolos e quando tiver essa conversa com o governador vou apresentar a ele em que molde seria realizado o Carnaval, o que eu tenho defendido todos sabem é que nós possamos anunciar a realização condicionada a números, dentre os quais a vacinação", disse o prefeito.
O democrata afirmou que a definição da realização do evento depende de uma reunião com o governador. "Não estudo adiamento, não estudo qualquer mudança na realização do Carnaval, enquanto eu não sentar com o Governador. O meu desejo é que nós possamos realizar nos moldes que aí estão", informou Bruno Reis.
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