Moradores denunciam ocupação desordenada de food trucks em praça pública de Piatã

Moradores que vivem no entorno de uma praça pública no bairro de Piatã, em Salvador, estão denunciando a ocupação desordenada de food trucks no local. De acordo com a denúncia, nas proximidades da Rua João da Silva Rêgo há seis food trucks regulares e todos os outros estariam atuando de forma ilegal. Há cerca de vinte equipamentos na região. Em entrevista à TV Aratu, uma comissão de moradores denunciou os problemas que eles vêm enfrentando: são veículos estacionados em frente às garagens, acúmulo de lixo, aparecimento de ratos e barulho em excesso. 

Na noite do último domingo (15), a situação escalou quando um dos comerciantes estacionou um veículo na frente na entrada da garagem de um dos condomínios. Os moradores denunciam que ele instalou recentemente um trailer irregular na praça, em frente à entrada de uma residência, e que, no último domingo, teria feito ameaças quando os moradores protestaram pelo estacionamento indevido. A Polícia Militar foi chamada, mas o suspeito já não estava mais no local. A comunidade foi orientada a registrar uma ocorrência para investigação na Polícia Civil. 

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— Aratu On (@aratuonline) January 17, 2023

Uma equipe de reportagem da TV Aratu esteve na praça para entender melhor a situação e teve a oportunidade de ouvir representantes dos comerciantes. Eles informaram que existe uma associação que representa o grupo que atua de forma regular no local. Quanto aos problemas denunciados, eles informaram que lamentam pelo comportamento de pessoas que comercializam de forma irregular, mas que isso não deve manchar a imagem daqueles que estão ali, de forma legal, garantindo o sustento diário. Uma senhora que vende cachorros-quentes na região disse que o movimento de food trucks na praça também melhorou a segurança do local, que antes registrava um número alto de assaltos. "Nós queremos continuar trabalhando com respeito e em harmonia com os residentes", concluiu. 

Os moradores ainda informam que procuraram orientação da Secretaria Municipal da Ordem Pública, a Semop, mas não foram atendidos. O órgão também foi procurado pela TV Aratu, mas ainda não retornou o contato. 

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