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"Forma truculenta de abordar", diz baiana de acarajé que teve material de trabalho levado pela Semop; filho fala em agressão

"É bastante constangedor, porque você acorda cedo pra trabalhar dignamente e é abordada como uma criminosa. Prefeitura, pra quê isso? Por que tirar o pão da mesa do trabalhador?"

Por Da Redação

"Forma truculenta de abordar", diz baiana de acarajé que teve material de trabalho levado pela Semop; filho fala em agressão
Créditos da foto: reprodução/TV Aratu

"É bastante constangedor, porque você acorda cedo pra trabalhar dignamente e é abordada como uma criminosa. Prefeitura, pra quê isso? Por que tirar o pão da mesa do trabalhador?"

A fala acima é de Iris, baiana de acarajé bastante conhecida na Sabino Silva, na região da Barra/Ondina. Ela teve seu material de trabalho levado de "forma truculenta", pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), na última sexta-feira (10/6). Na mesma ocasião, o filho dela, Anderson, afirma ter sido agredido por um guarda municipal com três tapas no rosto.

Mãe e filho foram entrevistados pela repórter Lorena Dias, da TV Aratu, nesta terça-feira (14), e explicaram o ocorrido.

"A primeira equipe da Semop chegou por volta das 17h20, na frente da farmácia, e só olhou. Umas 18h40, veio outra equipe e seguiu viagem, novamente. Por volta das 19h30, chegaram sete carros. A pessoa que estava à frente da operação só deu 'voz de prisão' e não falou mais nada, nem apresentou nada", disse Anderson.

Ele conta que um agente da Semop pegou a barraca, ao que ele segurou e foi junto, até que perguntou se o funcionário não apresentaria nenhum documento para apreender o material. Foi aí que, segundo o filho de Iris, um outro servidor chegou e lhe deu três tapas no rosto.

"Nisso aí eu fui pra cima dele, aí um rapaz veio e me conteve. A Guarda Civil Municipou veio e tomou à frente. O rapaz que me agrediu ficou parado ali [aponta para um local]... eles reviraram a barraca de ponta cabeça, forçando a estrutura, para fechá-la", explica. "Eu, que estava dentro do carro, falei que iria fechar a barraca, mas o guarda municipal me impediu de chegar perto e sacou a arma, aí eu fui para trás. Eu sem nada na mão, indefeso... Vim, fechei a barraca, e eles levaram", completou, informando que depois de esperarem passar o "clima pesado", foram até a 15ª Delegacia, da Barra, onde o caso foi registrado.

VEJA ABAIXO

RESPOSTAS

Tanto a Semop quanto a GCM se posicionaram, por meio de notas à imprensa. Confira abaixo, na íntegra:

SEMOP: "Sobre o fato, os agentes de fiscalização da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) realizavam atividades de ordenamento de comércio informal na região da Barra, com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), quando solicitaram a saída de uma ambulante que atuava na Rua Sabino Silva, sem licenciamento e já reincidente, em uma área em obras de requalificação do espaço público. Com a recusa, foram apreendidos os equipamentos e acondicionado e lacrado o montante em dinheiro, cujo valor foi devidamente informado no local à proprietária, além de orientá-la que os pertences poderiam ser retirados na sede do Setor de Guarda de Bens Apreendidos (Segub), na Avenida San Martin, onde permanecem no aguardo do resgate. O caso foi levado à 14ª Delegacia de Polícia".

GCM: "A Guarda Civil Municipal participou de uma operação de fiscalização, junto a Semop, na última sexta - feira, onde foram apreendidos equipamentos que tem a utilização proibida por vendedores ambulantes. A Guarda Civil estava no local para garantir a segurança dos agentes e o bom funcionamento da ação. A GCM informa que irá apurar as imagens fornecidas e, caso seja encontrada alguma conduta irregular, o caso será apurado pela corregedoria, para adoção de medidas cabíveis.

Com relação as alegações sobre a apreensão de valores a GCM informa que não faz esse procedimento. Caso exista algum valor apreendido com o material, esses estão em posse das equipes de fiscalização da Semop".

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