Dá pra festejar Iemanjá sem aglomerações e adotando presentes sustentáveis; veja como
No domingo (30/1), devotos participaram das homenagens a Iemanjá em pelo menos dois pontos de Salvador.
Por Da Redação
Por força da pandemia, os festejos em homenagem à Rainha do Mar, que atraem milhares de fiéis, para o bairro do Rio Vermelho, estão suspensos, mas a tradição de presentear Iemanjá tende a ser mantida por muitos devotos. Para que as tradições sejam mantidas e a natureza preservada, a Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis) recomenda que as oferendas colocadas no mar, nesta quarta-feira (2/2), data das homenagens a Iemanjá, observem os critérios de sustentabilidade.
Nestes casos, a Secis orienta ao público utilizar materiais biodegradáveis, a exemplo de folhas de bananeira, como recipientes das oferendas. Outra orientação da Prefeitura é que os devotos busquem outros pontos da orla marítima da capital para fazer suas reverências, de forma a evitar a disseminação do coronavírus em aglomerações no Rio Vermelho.
O presidente da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia (AFA), Leonel Monteiro, afirmou que a festividade é uma tradição que movimenta a cultura da cidade e que a expectativa é de que a celebração possa ocorrer com segurança, no próximo ano. "Este é o segundo ano consecutivo que a festa não acontece. Esperamos que no próximo ano ela possa voltar a ocorrer e não apenas a festa de Iemanjá, mas também as demais", comentou.
No domingo (30/1), devotos participaram das homenagens a Iemanjá em pelo menos dois pontos de Salvador. Na Praia da Gamboa, um cortejo percorreu as escadarias até a entrega dos presentes no mar, que banha a comunidade. Já no Rio Vermelho, os fiéis deixaram flores, acenderam velas e espalharam perfumes na colônia de pescadores para Janaína, como também é conhecida a orixá.
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