Briga entre vizinhos em Sete de Abril ganha novo “capítulo” e mulher leva tijolada na cabeça e está em estado grave
Na última terça-feira (31/5), enquanto estava na porta de casa conversando com duas vizinhas, a sobrinha de Daniela, Adriele, ao flagrar a cena se revoltou e resolveu atirar um bloco de vidro do segundo andar de sua casa em direção ao grupo. O bloco acabou acertando uma das vizinhas, Eliene.
Por Da Redação
Um verdadeiro “bafafá” que vem acontecendo no bairro de Sete de Abril, em Salvador, voltou a ser notícia, pelos piores motivos. A história foi contada pelo Grupo Aratu, na última segunda-feira (30/5), e mostrou que a situação é entre uma cabeleireira trans e sua família, que não aceita sua sexualidade. Ontem (31/5), em mais um episódio de agressões, uma vizinha foi atingida por um bloco de vidro e está internada no Hospital Geral do Estado (HGE).
A história da briga familiar dura cerca de cinco anos, onde Daniela, a cabeleireira, tem sofrido diversas agressões e tem tido a casa depredada pela família da sobrinha, vizinha de rua.
Na última terça-feira (31/5), enquanto estava na porta de casa conversando com duas vizinhas, a sobrinha de Daniela, Adriele, ao flagrar a cena se revoltou e resolveu atirar um bloco de vidro do segundo andar de sua casa em direção ao grupo. O bloco acabou acertando uma das vizinhas, Eliene.
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Eliene foi levada para o HGE e de acordo com informações da reportagem da Cidade Aratu, sofreu um afundamento de crânio e está aguardando para ser operada. Em entrevista, a tia da vítima informou que a sobrinha não tinha nada a ver com a situação e acabou se machucando. “A situação de Eliene é estável mas não deixa de ser grave. Por pouco a Eliene não veio a óbito por uma confusão que ela não estava envolvida”, declarou.
Ao repórter Ramon Lisboa, Daniela informou que o problema com a sobrinha se espalhou para o restante da família, que se uniram para ameaçá-la. “Ontem, veio [sic] meus parentes e o pessoal relatou que eles disseram que vão me tirar da minha casa, que eu vou ser homem.”, disse. E ainda acrescentou: “Isso é homofobia, preconceito, eles querem que eu seja o que eu não sou e isso tá errado”.
Adriele foi presa ontem após arremessar o tijolo mas foi liberada em seguida e a cabeleireira foi incisiva quanto a isso. “Eu quero que ela seja punida. Se ela faz isso comigo, que sou sangue dela, ela pode fazer com outra pessoa”, afirmou.
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