Alvo de atentado na Estação Pirajá deveria estar solto há três meses e agradeceu Defensoria em vídeo; assista
A Defensoria da Bahia informou que está acompanhando o desdobramento da situação e está integralmente disponível para acolher e dar suporte à família da vítima.
Por Da Redação
O homem alvo do atentado na Estação Pirajá, em Salvador, Diego Santos de Souza, ficou preso por mais tempo que deveria, informou, nesta terça-feira (5/7), a Defensoria Pública da Bahia (DPE). Ele foi executado minutos após deixar o Complexo Penitenciário da Mata Escura. Na ação, outras seis pessoas foram baleadas.
Segundo a DPE, Diego foi solto no mesmo dia em que a instituição realizou um mutirão penal na Cadeia Pública, e que atendeu também cerca de 200 outros presos. Ele estava preso provisoriamente por violência doméstica.
Ainda segundo o órgão, há três meses, Diego já havia adquirido o direito de sair da prisão para responder ao processo em liberdade, que corria na 3ª vara de violência doméstica de Salvador. Em vídeo, publicado pela própria Defensoria, pouco antes de sair da Penitenciária, o assistido comemora a sua liberdade.
A defensora e coordenadora da Especializada Criminal e de Execução Penal, Fabíola Pacheco, que atendeu Diego, explicou que ele estava tranquilo na ocasião.
“Estava alegre com a libertação. Eu ainda dei um sermão, em tom leve, dizendo para ele não ser mais violento com as mulheres, e ele disse: ‘Não, doutora, vou cuidar de meu filho. Eu sei que estava errado”, contou Fabíola. Ela explicou ainda que ele não estava com medo e se mostrou arrependido.
RELEMBRE O CASO
Na ação, ocorrida na noite de sexta-feira (1/7), homens armados entraram na estação Pirajá e atiraram contra Diego, que morreu no local. Na atitude criminosa, pelo menos outras seis pessoas foram alvejadas e socorridas pelo Samu para a UPA de Santo Inácio
Ao Aratu On, uma testemunha que não quis se identificar disse que os suspeitos correram em direção a um carro preto. "Pelo que parece, estava esperando por eles. Correram atirando", comentou.
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