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Celebridades

Top brasileira relata como testemunhou o pai matar a mãe em Minas Gerais

Com o crime, Ana foi viver com a avó e, aos 17 anos, foi morar em São Paulo para buscar melhores oportunidades na carreira como modelo.

Por Mônica Vasku

Top brasileira relata como testemunhou o pai matar a mãe em Minas Gerais
Créditos da foto: Priscila Prade/divulgação

A top model brasileira Ana Barbosa, hoje com 23 anos, relatou em uma entrevista ao Globo como, aos 15 anos, testemunhou a mãe ser assassinada pelo próprio pai na casa em que viviam na cidade de Uberaba, em Minas Gerais. Ana começa o relato contando que, antes do crime, teve uma infância "muito alegre e tranquila", que descreve como "a melhor época da vida".

A mãe da modelo, segundo o relato, era cabeleireira e o pai trabalhava como ajudante de caminhoneiro. Ana contou que, naquela época, para ela, sua casa era sinônimo de união. O clima de felicidade e harmonia teria acabado quando a mãe quis se separar, mas o pai não aceitou. 

Feminicídio

O crime que mudou a vida de Ana aconteceu dois dias após a sua comemoração de 15 anos. Segundo a modelo, ela estava no quarto abrindo os presentes da festa quando adormeceu. Ela acordou com uma discussão dos pais e percebeu que sua mãe estava ao telefone, relatando à avó que que queria terminar a relação com o marido. Nesse momento, ela relata: "Ele veio por trás de mim e, na minha visão, achei que tinha dado um soco nela".

"Ela caiu. Só percebi bem depois o que tinha acontecido. Liguei para a polícia, que avisou o Samu, e me tranquei no banheiro com ela. Minha mãe não viu que a socorri. Não deu tempo, ela morreu ali mesmo, aos 33 anos. Sou espírito e acredito que meu pai foi tomado por um espírito obsessor. Ele foi preso imediatamente no local. Mas já foi solto. Atualmente, falamos apenas sobre assuntos burocráticos", contou a mineira.

Com o crime, Ana foi viver com a avó e, aos 17 anos, foi morar em São Paulo para buscar melhores oportunidades na carreira como modelo. Ela conseguiu desfilar no São Paulo Fashion Week e depois passou dez meses trabalhando na China. Foi o início de uma carreira promissora, que a levou a passarelas de Londres e Paris. Ana já desfilou para frifes como Prada e Dior, além de ter conseguido capas de revistas como a Vogue.

"Me dói muito ver que os índices de feminicídio estão crescendo no Brasil, sei que não sou a única a passar por isso na família e que não serei a última. Mas são das cinzas que renasce a Fênix. Me entulhei de cinzas para renascer. Minha missão é poder continuar sendo um pouquinho do que a minha mãe foi. Enquanto estiver viva, ela viverá dentro de mim", concluiu. 

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